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Cidades

Exame genético para identificar tratamento de calvície

Teste que custa R$ 2.800, em média, ajuda a orientar qual o melhor meio para lidar com a perda de cabelo


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Tanto homens quanto mulheres podem sofrer com a calvície. Se antigamente  não era  comum o público masculino recorrer aos tratamentos para lidar com a perda de cabelo, atualmente  as coisas mudaram.

Imagem ilustrativa da imagem Exame genético para identificar tratamento de calvície
O cantor Diogo Nogueira foi um dos famosos que fez o teste genético |  Foto: Reprodução de vídeo

Hoje, já é possível realizar testes genéticos para identificar o melhor tratamento contra a alopécia, popularmente chamada de calvície.

Quem optou recentemente por esse tipo de teste, que custa, em média, R$ 2.800, foi o cantor Diogo Nogueira. O ator Malvino Salvador também já passou por ele.

O teste genético  pode ser pedido por médicos do Estado, já que sua análise é feita no exterior. 

A dermatologista Christina Drummond, com formação em Tricologia Médica,  explica que o teste é feito por meio da coleta da saliva do paciente. 

“Usamos um swab, tipo cotonete, na mucosa interna da boca, acondicionamos e enviamos para São Paulo. De lá, o representante envia para a Espanha”, citou.

Christina pontua que o exame pode ser feito por qualquer pessoa que esteja com algum tipo de queda de cabelo. 

“Esse é um  teste  epigenético, que avalia se o organismo do paciente vai responder bem a certo tipo de medicamento, para ter um tratamento mais direcionado”.

O teste serve para avaliar o DNA e genes relacionados à alopecia, de acordo com a dermatologista Karina Mazzini. “Já se descobriu 13 mutações genéticas que podem se originar a alopécia. Esse teste vai orientar um tratamento mais indicado para seu tipo de alopecia”.

A médica destaca que o teste é indicado para homens e mulheres. “É um teste que pesquisa as mutações que cada pessoa possa ter, para ter essa causa genética de alopecia”.

O dermatologista Eduardo Carnavale explica que a calvície é um afinamento  do folículo do  fio e que, às vezes, a pessoa só vai notar que está calva quando  esse afinamento chega a 50%. 

“Quando é feito o teste genético, há a chance de ver se a pessoa terá calvície futuramente ou não, mesmo no caso de quem não apresentou clinicamente o quadro”.

Para quem não tem condições de  pagar pelo teste, o médico  recomenda   que, ao notar sinais, como  afinamento e diminuição do volume dos fios, a pessoa procure  um dermatologista.

Exame aponta técnica ideal para paciente

Calvície

> Alopecia ou calvície é ausência, rarefação (os fios se tornam menos numerosos) ou queda, transitória ou definitiva, dos cabelos ou dos pelos, podendo ocorrer de forma local, regional ou total.

> Os tipos mais comuns são a androgenética (forma de queda de cabelos geneticamente determinada), e   areata (caracterizada por perda de cabelo ou de pelos em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo ou em outras partes do corpo). 

Teste genético

> Avalia o DNA e os genes relacionados à alopecia do paciente. No teste, são observadas as mutações dentro do genoma, de forma a descobrir quais os princípios ativos serão mais eficazes no combate à alopecia no caso específico.

> O teste avalia se o organismo do paciente vai responder bem a certos tipos de medicamentos. 

Como é feito?

> É usado um swab, tipo cotonete, na mucosa interna da boca, onde é recolhida a saliva do paciente. 

> O swab é acondicionado em um recipiente próprio e enviado para a Espanha.

Quem pode fazer?

> O teste pode ser realizado por qualquer pessoa, homem ou mulher,  que esteja com algum tipo de queda de cabelo. Em média, o exame custa R$ 2.800.

Tratamentos

> Em relação à calvície, o recomendado, de acordo com  a dermatologista Christina Drummond,  é: nutrir o folículo com vitaminas específicas; inibir a calvície com medicamentos antiandrógenos; e aumentar a fase anágena (de produção do fio) com o medicamento minoxidil oral.

> Há ainda tratamentos feitos em consultório, como MMP (microinfusão de medicamentos na pele), associado a laser e   capacete de LED.

> Em alguns casos, pode ser feito transplante capilar, técnica que consiste em retirar os fios   da área doadora do paciente e reimplantá-los, fio a fio, nas unidades foliculares.

Fonte: Especialistas consultados, Ministério da Saúde e pesquisa AT.

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