Estudante do ES é aprovado no vestibular mais difícil do Brasil
Gabriel Juliatti fez quatro anos de pré-vestibular e foi persistente até conseguir passar na prova do ITA
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O estudante Gabriel Juliatti Costalonga, de 22 anos, fez bonito no vestibular de 2025 do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), considerado o mais difícil do País, conquistando a aprovação.
O jovem contou que sua jornada foi de persistência e resiliência. Ele fez quatro anos de pré-vestibular, sendo um ano concomitante ao 4° ano do ensino médio no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e três anos exclusivamente dedicados a ser aprovado no ITA.
“A rotina de estudos sem dúvidas era cansativa, chegando a somar entre estudo próprio e aulas, mais de 10 horas diárias. A única coisa que fazia na rotina além de estudar e frequentar as aulas era a academia, para tirar um pouco a cabeça dos estudos e relaxar”, contou.
“Ao longo da jornada pensei em desistir várias vezes, mas agora que passei, o sentimento que fica é de que tudo valeu a pena”, desabafa.
Gabriel contou que seu sonho de estudar no ITA existe desde a infância, quando seu pai, vendo o potencial que ele tinha em exatas, plantou uma semente no jovem. “De lá para cá, a vontade de estudar nessa instituição só cresceu, à medida que conhecia mais sobre ela, sua história e potencialidades”, explicou.
Outro que mandou bem em um vestibular militar foi Henrique Sousa Fagundes, de 18 anos. Com muita dedicação, o jovem foi aprovado para o Instituto Militar de Engenharia (IME).
“Fiquei muito feliz ao receber a notícia de que havia sido aprovado, é uma sensação de esforço sendo recompensado, ver que as horas de estudo valeram a pena não tem preço”.
Ele contou que decidiu optar por estudar para o IME e ITA inicialmente por ser um grande desafio pessoal, já que os dois têm a fama de serem os vestibulares mais difíceis do País.
“Acredito que essas duas são as instituições de mais alto nível no Brasil quando o assunto é Engenharia e muitas pessoas bem-sucedidas saem de lá. Meu sonho era e ainda é o ITA, mas reconheço a qualidade também do IME”.
Daniel Rojas, diretor-geral e professor da Escola Madan, onde Gabriel e Henrique estudaram, disse que após ser aprovado no ITA e IME, a carreira do aluno já está praticamente feita.
“Ele pode ir até o infinito! São alunos que saem com salários muito altos, bem diferente de quem se formou em uma outra universidade federal. Praticamente todos os alunos formados saem com boas ofertas de emprego”, observou.
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