X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Marcola, mulher e sogros são condenados por lavar dinheiro do PCC em salão de beleza


Ouvir

Escute essa reportagem

A 5.ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), e a mulher dele, Cynthia Giglioli Herbas Camacho, por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Marcola e a mulher foram acusados de usar um salão de beleza, o Diva's Hair, em São Paulo, como uma empresa de fachada para incorporar o dinheiro do tráfico.

O desembargador Damião Cogan, relator do caso, concluiu que eles "tentaram dissimular os valores depositados em dinheiro de origem ilícita como operações regulares do salão".

Marcola foi condenado a 6 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. A pena de Cynthia foi de 4 anos de reclusão em regime aberto.

Marivaldo da Silva Sobrinho e Maria do Carmo Giglioli da Silva, sogros de Marcola, também foram condenados. Eles seriam laranjas na compra de uma casa de mais de R$ 3 milhões, com dinheiro vivo, em um condomínio de luxo em Granja Viana. As penas foram de 3 anos de reclusão.

"O pagamento da transação imobiliária em espécie possibilitou a ocultação da verdadeira origem do dinheiro, possibilitando a integração de valores ilícitos como lícitos no patrimônio da família de Marcos Willians", concluiu o relator.

A decisão da 5.ª Câmara de Direito Criminal foi unânime. Marcola e os familiares haviam sido absolvidos na primeira instância. Ele está preso em uma penitenciária federal há mais de 20 anos.

Em depoimento, Marcola afirmou que, desde a sua prisão, "não adquiriu bens ou teve lucro ou ganho com facção criminosa".

Para o desembargador Damião Cogan, a justificativa não convence: "É consabido que sendo o 'líder máximo' do PCC todos os demais integrantes da facção criminosa tem obrigação de pagar 'pedágio' mensal para a mantença dele e dos demais integrantes da cúpula da organização ilícita, sob pena de severas sanções praticadas pelos 'disciplinas' da citada organização."

Antes de abrir o salão, Cynthia vendia lingerie e perfume na porta de presídios. Hoje, segundo ela, o lucro com o salão gira em torno de R$ 60 mil mensais. Em depoimento, ela afirmou que sofre "perseguição" da polícia e que o negócio é regular.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: