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Brasil

Endereço indicado por Collor em Maceió é cobertura de 600 m² à beira-mar

A defesa do ex-presidente disse que recebeu com 'serenidade e alívio' a decisão que concedeu a prisão domiciliar


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Imagem ilustrativa da imagem Endereço indicado por Collor em Maceió é cobertura de 600 m² à beira-mar
Um laudo médico incluído no processo mostra que Collor, que tem 75 anos, trata as doenças de Parkinson, apneia do sono grave e Transtorno Afetivo Bipolar |  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O apartamento indicado pelo ex-presidente Fernando Collor como seu endereço na audiência de custódia no dia em que foi preso é uma cobertura de 600 metros quadrados à beira-mar em uma área nobre de Maceió.

O imóvel foi avaliado pela Justiça do Trabalho em R$ 9 milhões em novembro de 2024, em um processo movido por um antigo colaborador de uma das empresas das quais Collor é sócio.

O ex-presidente obteve autorização para cumprir prisão domiciliar nesta quinta-feira (1º). Ele deixou o presídio Baldomero Cavalcanti por volta das 19h.

O endereço onde Collor irá cumprir a pena não foi divulgado.

Segundo o parecer que consta do processo na Justiça do Trabalho, o imóvel indicado como residência de Collor na audiência de custódia no dia 25 está localizado no sexto andar de um edifício no bairro de Jatiúca e conta com varanda, sala de estar, gabinete, galeria, sala de jantar, lavabo, adega, circulação, três suítes (sendo uma master com closet), além de piscina, terraços coberto e descoberto e bar.

Na noite desta quinta-feira (1º), a reportagem presenciou um dos veículos que estava no presídio Baldomero Cavalcanti entrar e sair do prédio onde fica esse apartamento entre 20h e 21h. O carro não fazia parte do comboio que transportava o político, mas saiu acompanhado de dois carros com seguranças dele.

Na tarde desta sexta, todas as janelas do imóvel permanecem fechadas, sem movimentação aparente.

De acordo com a defesa do ex-colaborador que moveu o processo na Justiça do Trabalho, o apartamento ainda está com o nome dele na documentação. A Justiça já pediu para que fosse removido, uma vez que foi formalizado acordo trabalhista pelo qual ele receberá até 2028 R$ 264 mil em parcelas.

A defesa do ex-presidente disse que recebeu com 'serenidade e alívio' a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que concedeu a prisão domiciliar.

Segundo Moraes, o benefício tem caráter humanitário, e a prisão deverá "ser cumprida, integralmente, em seu endereço residencial a ser indicado no momento de sua efetivação".

Ele determinou também o "uso de tornozeleira eletrônica, a ser imediatamente instalada como condição de saída do preso das dependências da unidade prisional".

Em sua decisão, o ministro suspendeu ainda o passaporte de Collor e proibiu que ele receba visitas, "salvo de seus advogados regularmente constituídos e com procuração nos autos, de sua equipe médica e de seus familiares, além de outras pessoas previamente autorizadas" pelo STF.

O pedido foi concedido após parecer favorável da PGR (Procuradoria-Geral da República) e a pedido da defesa de Collor. Um laudo médico incluído no processo mostra que o ex-mandatário, que tem 75 anos, trata as doenças de Parkinson, apneia do sono grave e Transtorno Afetivo Bipolar.

Relatório obtido pela Folha sobre as condições em que o ex-presidente se encontrava no presídio Baldomero Cavalcanti, datado de 28 de março, diz que o o ambiente era 'salubre e devidamente higienizado e iluminado, dispondo de banheiro próprio, além de alguns móveis, a exemplo de cama e mesa, bem como aparelhos eletrônicos', incluindo um televisor.

O ex-presidente ficou detido na sala do diretor do presídio, adaptada para atender às condições estabelecidas por Moraes.

O relatório afirma que o acesso ao cômodo se dava por meio de duas portas sobrepostas, sendo a primeira de ferro, completamente vazada e trancada com uso de cadeado, enquanto a segunda era fechada e aparentemente de madeira.

Na ocasião da visita, Collor dispunha de um livro para leitura. A ele também havia sido ofertada a possibilidade de trabalho interno. O ex-presidente manifestou vontade de ficar isolado, sem estabelecer contato com as outras pessoas recolhidas na ala e, assim, a administração prisional garantiu banho de sol diário e individuall, bem como espaço e tempo para atividade física.

Conforme a Folha de S.Paulo apurou, houve na comissão de inspeção quem colocasse ressalvas em razão de o espaço ter pouca ventilação e baixa luminosidade, além de um banheiro antigo, pequeno e sem janela.

Uma pessoa que teve acesso ao ex-presidente na prisão afirmou à reportagem que ele estava abatido e usava um aparelho ao lado da cama comumente utilizado como parte do tratamento de apneia do sono.

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