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Brasil

Como André do Rap, megatraficante que teve fortuna descoberta pela polícia, foi solto pelo STF


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O megatraficante André Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, apontado pela polícia como um dos principais chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi solto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) há quase cinco anos.

Em outubro de 2020, ele foi beneficiado por uma decisão individual do então ministro Marco Aurélio Mello, que viu excesso de prazo na prisão processual (sem condenação definitiva) e determinou que ele fosse solto.

A liminar foi cassada pelos demais ministros, mas ele já havia deixado a penitenciária e está foragido desde então. Na decisão, o ministro afirmou que o traficante estava preso provisoriamente há muito tempo, o que a legislação processual brasileira não permite.

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Desde 2020, com o pacote anticrime, ficou determinado que prisões provisórias devem ser revistas a cada 90 dias para verificar a necessidade de manutenção da medida - o que, na avaliação do então ministro, não ocorreu na época.

André do rap já esteve foragido entre 2014 e 2019, até ser localizado e preso pela Polícia Civil em uma mansão em Angra dos Reis, no Rio, suspeito de ostentar um patrimônio de R$ 17 milhões fruto do tráfico – à época, o traficante se apresentava como agente de artistas e jogadores de futebol para disfarçar o dinheiro ilícito.

Ele morava em Santos, mas ia aos fins de semana para Angra dos Reis. Também fazia com frequência voos fretados para Jacarepaguá, na zona oeste carioca, onde tratava de outros negócios.

A alcunha com o estilo musical passou a ser usada por André depois da prisão. Preso pela primeira vez em 1996 e solto em 1999, ele só passou a integrar a facção criminosa em 2005, quando foi batizado e se tornou integrante do PCC.

Após ser solto, em 2008, ele passou a compor músicas e promover bailes funks na quadra da escola de samba Amazonense, no Guarujá, segundo a inteligência da polícia paulista.

Fortuna descoberta pela polícia

Balanço feito pelo Departamento de Inteligência Policial (Dipol), da Polícia Civil, mostra que o crime organizado movimentou R$ 16,806 bilhões de valores suspeitos em 100.097 contas bancárias examinadas de janeiro de 2024 a maio de 2025.

Dentre os casos, estão empresas suspeitas de ligação com André do Rap. “Chegou-se ao total de R$ 25.168.000,00 em valores considerados suspeitos”, afirma documento obtido pelo Estadão.

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