O que a escola fez por mim: "Consegui ser forte e mostrar o meu valor”

Relato é da médica neurologista Mariana Grenfell

Daniela Esperandio, do Jornal A Tribuna | 22/02/2024, 05:00 05:00 h | Atualizado em 21/02/2024, 18:29

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/160000/372x236/O-que-a-escola-fez-por-mim-Consegui-ser-forte-e-mo0016859000202402211829/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F160000%2FO-que-a-escola-fez-por-mim-Consegui-ser-forte-e-mo0016859000202402211829.jpg%3Fxid%3D738911&xid=738911 600w, Mariana Grenfell

“Sempre gostei muito de estudar. Era uma das primeiras alunas na escola, inclusive cheguei a ganhar bolsa de estudo. A minha educação sempre foi prioridade.

Meu sonho de ser médica surgiu ao ver minha mãe exercendo a profissão com tanta paixão e zelo. Meus pais, irmãs e meu marido sempre me apoiaram em tudo. Foram e são base fundamental para a minha realização profissional.

Apesar de na infância morar em Alto Lage, Cariacica, sempre estudei em Vitória. Passei pela Escola São Domingos e Darwin. Depois, fiz faculdade na Emescam e residência na Unifesp.

Passei por um período muito difícil na época da faculdade, pois logo que entrei, minha mãe adoeceu e teve que parar de trabalhar. Não tínhamos condições de arcar com os estudos. Eu já tinha uma bolsa naquela época e mesmo assim foi difícil. Em casa cuidava da minha mãe, revezando com minhas irmãs, e trabalhava aos fins de semana para ajudar com os custos.

Por inúmeras ocasiões, na minha profissão, sofri preconceito por ser mulher. Mas em todas elas, consegui ser forte e mostrar o meu valor como profissional. Para as mulheres que sonham em ser médicas, um conselho é que nunca esqueçam seu real valor. Se dediquem ao máximo e aguardem a colheita!"

- Mariana Grenfell, 40 anos, neurologista

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