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Feira e tecnologia ajudam a escolher profissão

Instituição de ensino oferece diversas ferramentas para estudantes que ainda têm dúvida sobre qual carreira seguir


Imagem ilustrativa da imagem Feira e tecnologia ajudam a escolher profissão
Professor Helton entre os alunos Ana Luísa, Pedro e Bianca: plataforma foi fundamental na decisão |  Foto: Kadidja Fernandes / AT

Ter dúvida na escolha de qual profissão seguir é comum entre jovens que estão para dizer adeus ao ensino médio. E para auxiliar seus estudantes nesse processo, o Colégio Marista, em Vila Velha, coloca em ação diferentes iniciativas.

Helton Sena, coordenador pedagógico do 9º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio, disse que a escola trabalha com feira de profissões, disciplina de “Interioridade e Projeto de Vida” e uma plataforma que indica áreas de afinidade do estudante.

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A feira, de acordo com ele, é positiva porque os alunos têm a oportunidade de poder ouvir e falar sobre a ocupação e tirar dúvidas. “Realizamos anualmente uma feira de profissões no colégio e visitamos as instituições de ensino superior que nos convidam”, explicou.

Já a disciplina “Interioridade e Projeto de Vida”, disponibilizada para estudantes das três séries do ensino médio, aborda com os jovens o autoconhecimento. São trabalhadas dinâmicas e técnicas com os alunos que os ajudam a pensar e refletir, e também a buscar referências para que eles construam seu projeto de vida, o que envolve a futura profissão.

O coordenador pedagógico também explicou sobre a plataforma. “Dentro dela temos um olhar para si enquanto desejo, gosto, habilidades do estudante, aquilo que ele tem como potencialidade. A plataforma faz a leitura a partir de respostas que o aluno dá ao questionário que ela oferece para ter o conhecimento de quais áreas ele tem mais afinidade e desempenha melhor”, afirma.

“Ela dá um resultado verossímil e muito assertivo. Inclusive, complementando possibilidades para o aluno e trazendo outras perspectivas que às vezes nem ele tinha pensado. Abre como reflexão”, completou.

Os alunos Ana Luísa Soares, Pedro Alves e Bianca Cimeiro já sabem o que estudarão e acreditam que a escola os ajudou.

“A plataforma do Marista foi fundamental na minha decisão. Eu tinha interesse em Direito, mas não tinha certeza se era a escolha certa. Os testes de aptidão e os conteúdos informativos, que foram aplicados ao logo dos três anos do ensino médio, me ajudaram a entender melhor o que o curso envolve e as oportunidades de carreira”, disse Pedro.


Opiniões

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|  Foto: Divulgação
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|  Foto: Divulgação

Fique por dentro

Ações do Colégio Marista

Feira de profissões

Alunos têm contato com opções de profissões e, assim, têm a possibilidade de tirarem dúvidas a respeito delas.

Disciplina “Interioridade e Projeto de Vida”

Traz a capacidade de voltar-se para dentro de si mesmo e aprender a responder algumas perguntas que são importantes.

Na disciplina, são feitas várias dinâmicas com os estudantes relacionadas ao autoconhecimento, trabalhando a interioridade do jovem para a construção de um projeto de vida.

Plataforma

Contém um questionário que o estudante responde.

Une as experiências acadêmicas do aluno, o que ele gosta de desenvolver, o que apresenta dificuldade, elementos de liderança e de relação (se tem uma facilidade maior de lidar com o público, se tem facilidade de comunicação, por exemplo).

Todos esses fatores são trazidos e abordados dentro da plataforma que ajuda a olhar as dimensões da vida do aluno de uma forma ampla.

No final do processo, a plataforma oferece um relatório em que aponta o perfil que o estudante demonstrou ter e qual área esse perfil é mais vinculado. Também faz indicações de cursos.

Família

De acordo com Edebrande Cavalieri, especialista em Avaliação de Sistemas Educacionais, feiras e aulas de projetos de vida são muito importantes. Contudo, é preciso envolver toda a comunidade em torno dos alunos, as famílias.

“Muitas vezes, por conta própria, o jovem não sente muita motivação para participar dessas atividades. Já vi muitas feiras de profissões na universidade com baixíssima frequência. Penso que um seminário com as famílias dos alunos poderia ajudar ainda mais os nossos jovens. Visita a ambientes profissionais também colocam o aluno diante da realidade profissional”, afirmou.

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