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“Sei exatamente o que espero conquistar”, afirma atriz Gabi Spaciari


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Imagem ilustrativa da imagem “Sei exatamente o que espero conquistar”, afirma atriz Gabi Spaciari
"É muito importante, para um artista, absorver o mundo e outras culturas, sair de si mesmo e da sua bolha”, Gabi Spaciari |  Foto: Divulgação

A experiência com a telona começou no Brasil. Mas foi nos Estados Unidos, em uma temporada de estudos, que a paranaense Gabi Spaciari viu oportunidades surgirem. E agarrou cada uma delas.

“Embora tenha sido muito difícil os primeiros dois anos, financeiramente e na fase de adaptação, nunca perdi o meu foco e pé no chão. Sei exatamente o que espero conquistar lá e nunca deixei nada me parar”, conta, ao AT2, a decidida produtora e atriz, que trabalhou como garçonete e motorista de aplicativo até conquistar seu espaço.

E a garra da bela foi recompensada. O primeiro curta-metragem que produziu e atuou, “Broken Hills”, venceu em outubro o prêmio de melhor curta internacional no Los Angeles Brazilian Film Festival 2020.

Também por lá protagonizou os curtas “Aluga-se”, dirigido por Caue e João Nunes, e “Vermelho”, de Guily Machovec, que ganhou o prêmio Top Short no NY JAZZ Film Festival 2016.

Atualmente, Gabi está em São Paulo, gravando o longa “Nelson Rodrigues Digital”, de Miguel Rodrigues. De lá, segue para o Paraná para gravar “O Armário Mágico” e, em breve, estará na telona em “Fora de Cena”, ao lado de Douglas Silva, Hugo Bonemer e Marcelo Menezes. Na história, vive uma assistente de direção que tem um caso com um ator frustrado.

Exterior
A temporada no Brasil, no entanto, pode não se estender por tanto tempo. “Quero sempre manter essa ponte entre os dois países, não importa se morando aqui ou lá”, salienta ela, aproveitando para citar os prós e contras de uma vida no exterior.

“Exatamente pela cultura ser mais valorizada, ter uma infinidade de profissionais no mais alto nível em várias áreas, é um país que te tira da zona de conforto. Lá existe mais oportunidades, mas o trabalho também é maior por sermos estrangeiros”, analisa.

Então, ela ressalta, refletindo sobre a importância de ter uma experiência de vida nos Estados Unidos: “É muito importante, para um artista, absorver o mundo e outras culturas, sair de si mesmo e da sua bolha”.


É um desperdício se limitar”, Gabi spaciari produtora, roteirista e atriz


AT2: “Broken Hills” foi o primeiro curta onde você atuou e que também produziu e escreveu. Como foi esta experiência com “multifunções”?
Gabi Spaciari: Uma grande responsabilidade. Eu ouvi um depoimento em Los Angeles e tive a ideia do roteiro. Queria muito falar sobre família, sexualização da mulher, hipocrisia. Então, fui “aprender” a escrever.

Na verdade, sempre gostei de escrever. Com 8 anos, tinha meu caderninho de poesia, mas nunca havia pensado em escrever roteiros. Já havia produzido uma peça de teatro para o Hollywood Fringe Festival, então, quanto à produção, estava segura. Me cerquei de excelentes profissionais e, embora tenha sido um desafio novo, estou satisfeita com o resultado.

Imagem ilustrativa da imagem “Sei exatamente o que espero conquistar”, afirma atriz Gabi Spaciari
Gabi em cena de “Broken Hills” |  Foto: Divulgação
AT2: O curta foi premiado no Los Angeles Brazilian Film Festival. O que esse prêmio significou para você?
Gabi Spaciari:  Um incentivo para continuar produzindo mais e mais. Ter a identificação do público é algo que não tem preço. Para mim, é o que realmente valida o trabalho de um artista. E também uma maneira de recompensar aqueles que trabalharam com tanta competência fazendo esse filme.

AT2: Acredita que as produções brasileiras têm ganhado mais espaço no exterior?
Gabi Spaciari: Acredito que o cinema brasileiro ainda precisa ser mais valorizado dentro do Brasil. Acho, sim, que as plataformas de streaming estão contribuindo de forma significativa para o reconhecimento dos nossos artistas. Fazemos filmes com profundidade humana e baixíssimo orçamento.

AT2: Mora há 5 anos em Los Angeles. Por que foi para lá?
Gabi Spaciari: Fui para estudar por um ano. Lá tive o incentivo para ficar e trabalhar. Tudo aconteceu muito naturalmente.

AT2: Em Los Angeles, você trabalhou de motorista e garçonete, o que é muito comum por lá. Acha que o Brasil ainda está atrasado em relação a isso?
Gabi Spaciari: Sem dúvida. Mas, ao mesmo tempo que você tem esse tipo de pensamento, o pensamento americano é muito positivo. É a terra onde tudo pode acontecer, as pessoas conquistam o que querem. Prefiro manter meus olhos voltados para esse tipo de mindset.

Acredito que todos temos inúmeras habilidades a serem desenvolvidas. É um desperdício se limitar. No caso de ter um trabalho que não tinha nada a ver com o meu propósito, eu sempre usava esses momentos para desenvolver meu inglês, aprender, observar.

AT2: Tem desejo de fazer novela?
Gabi Spaciari: Sim. Já fiz teatro e cinema, é uma linguagem que ainda não fiz.

AT2: Como você se prepara para seus papéis? Faz pesquisas e laboratórios?
Gabi Spaciari: Estudo todas as cenas, inclusive as que não são minhas. É importante saber qual a função e as questões humanas do seu personagem. Depois vejo o que tenho de semelhante e diferente.

Ao mesmo tempo que vou me alimentando de referências, vou buscando músicas, imagens, frases que conversem comigo sensorialmente. Mas me mantenho aberta até a hora do set. Só ali você vai somar o cenário, o seu figurino, a proposta dos outros atores e é importante deixar espaço para improvisação.

AT2: Quais são seus planos?
Gabi Spaciari: Estou gravando “Nelson Rodrigues Digital”, com Miguel Rodrigues, e em março começo a rodar “O Armário Mágico”, no Paraná.

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