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Economia

Mil empresas já exigem vídeo dos candidatos


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Imagem ilustrativa da imagem Mil empresas já exigem vídeo dos candidatos
A analista de marketing Luiza Ferreira Campos, 22 anos, trabalha numa empresa que pede que o candidato envie vídeos como parte do processo seletivo para ingresso na instituição. |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Os processos de recrutamento e seleção para vagas de emprego estão mudando. No Espírito Santo, já há mais de mil empresas que utilizam gravações em vídeo como uma etapa preliminar para escolher profissionais. O número foi calculado por especialistas na área.

Os recrutadores pedem aos candidatos para gravar, por exemplo, um vídeo de um minuto fazendo uma apresentação pessoal e argumentando o porquê devem ser contratados. A produção audiovisual funciona como uma etapa inicial do processo.

Geralmente é solicitado logo após a triagem do currículo para os recrutadores conhecerem mais sobre os candidatos. Os vídeos são feitos pelo celular e enviados ao recrutador por meio do WhatsApp ou de redes sociais como o LinkedIn.

Entre as características observadas estão criatividade, capacidade de síntese, organização das ideias e comunicação. Além disso o recrutador consegue avaliar gestos e a expressão corporal.
A psicóloga organizacional e professora universitária Ana Paula Faria defende que o foco principal é uma forma criativa de falar sobre si a partir da tecnologia. “A solicitação força o candidato a buscar mais informações sobre a empresa para mostrar como pode agregar valor a ela”.

O vídeo ajuda o recrutador a filtrar os candidatos gastando menos tempo e sem precisar reservar uma sala para recebê-los. “O recurso otimiza o tempo do recrutador e do candidato, pois aqueles que não têm o perfil não são chamados para a entrevista que é feita pessoalmente”, lembrou o CEO da Heach Inteligência Corporativa, Élcio Paulo Teixeira.

Para o diretor da Regional Sul da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-ES) Atílio Peixoto Soares Júnior, em um vídeo como esse o candidato deve se portar e se vestir como se estivesse em uma entrevista de emprego presencial.
“Ele tem a vantagem de poder mostrar o vídeo para algumas pessoas nas quais confia e ouvir a avaliação delas e pegar algumas dicas. Às vezes o candidato está aparentemente nervoso e precisa ficar mais calmo, por exemplo”, destacou.


Vantagens

Para o candidato
Pelo fato de o vídeo ser gravado, o candidato pode revisar sua fala, refazer o material, pedir para pessoas de sua confiança verem se ficou bom, entre outras ações.
O candidato consegue economizar já que só vai ter que se deslocar para uma entrevista pessoalmente com o recrutador quando for considerado que seu perfil é compatível para a vaga.

Para a empresa contratante
O recrutador consegue reduzir o número de entrevistas presenciais, uma vez que pelo vídeo consegue selecionar os candidatos que têm o perfil da vaga. Dessa forma, reduz o tempo gasto para a realização do processo seletivo.
O recrutador consegue ver e rever a entrevista, observar os gestos e expressões corporais quantas vezes quiser. Além de poder analisar o material com outros profissionais da organização.

Desvantagens
O tempo do vídeo é restrito e talvez não seja suficiente para o candidato dizer tudo que acredita ser relevante para disputar o cargo.
Há receio de que, por ter acesso à imagem dos candidatos, a modalidade possa ser utilizada para descartar profissionais por preconceito em relação à orientação sexual, cor da pele, tatuagens, cabelo colorido, entre outros aspectos.

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