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Cidades

Professora da Ufes ajudou na reconstrução de base na Antártica


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A construção da nova estação científica brasileira na Antártida, no Polo Sul, com previsão de ser inaugurada hoje, contou com a ajuda da professora e pesquisadora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Cristina Engel Alvarez, de 58 anos.

Imagem ilustrativa da imagem Professora da Ufes ajudou na reconstrução de base na Antártica
Cristina mostra imagem da época da reconstrução da estação, que foi atingida por incêndio em fevereiro de 2012 |  Foto: Leone Iglesias/AT

Atual secretária de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, Cristina estuda a arquitetura na Antártida há mais de 30 anos, desde o seu trabalho de conclusão de curso.

Ela acompanhou toda a reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), atingida por um incêndio em fevereiro de 2012.

“Eu e minha equipe desenvolvemos estudos relacionados à maior eficiência das construções na Antártica. Com isso, buscamos desenvolver técnicas para que as edificações de lá consumam o mínimo de energia, gerem o mínimo possível de resíduo, tenha o máximo de segurança, com o mínimo de impacto ambiental”, explicou.

A professora contou que participou da construção da nova base, coordenando o termo de referência do projeto – todo o conceito de como a construção deveria ser e ter.

“Esse termo de referência tinha todo o conteúdo do que estudamos em 30 anos. Ele foi elaborado em 2013 e, depois, foi feito um concurso para escolher quem faria o projeto de arquitetura, em que um grupo de arquitetos de Curitiba foi o escolhido”, destacou.

A estação, que começou a ser construída no fim de 2015, foi planejada pelo escritório de arquitetura Estúdio 41 e construída pela empresa China National Electronics Import and Export Corporation, vencedora de concorrência internacional, com custo de R$ 412,7 milhões.

Segundo Cristina, além de ter atuado na elaboração do termo de referência, ela também deu consultoria para a empresa chinesa que trabalhou na construção da estação. Ela salientou ainda que a solução para o esgoto do local foi desenvolvida pela Ufes. “O líquido final do esgoto é tratado com radiação ultravioleta (UV), permitindo que a água residual possa até ser reaproveitada em vasos sanitários”.

Cristina relatou que a última vez em que esteve na estação científica foi em fevereiro do ano passado.

Imagem ilustrativa da imagem Professora da Ufes ajudou na reconstrução de base na Antártica
|  Foto: Jornal A Tribuna

Estrutura de nova estação é mais resistente contra incêndio

A estrutura da nova Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) é à prova de ventos de até 200 quilômetros por hora, solos congelados e abalos sísmicos. Conta ainda com sistemas de detecção, alarme e combate a incêndio.

Em 2012, dois militares morreram em um incêndio na base, que destruiu a estação.
Suas fundações foram pré-montadas em Xangai, na China, e levadas de navio para a Ilha Rei George, na Baía do Almirantado, na Antártida, onde ficam as estações de Brasil e de outros países.

Com 4,5 mil metros quadrados e capacidade para 64 pessoas, a nova base é apontada por pesquisadores como uma das mais modernas da região.

São 17 laboratórios de pesquisa (14 internos e três externos), que servirão principalmente para estudos de microbiologia, biologia molecular, química atmosférica, medicina, ecologia e mudanças ambientais.

Para a professora e pesquisadora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Cristina Engel Alvarez, atual secretária de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, a estação é muito importante para o mundo.

“A estação mostra, cada vez mais, que é possível estar na Antártica sem causar dano para o ambiente. Basta que se use a tecnologia com inteligência. Nossa estação prova que é possível ter vida humana lá, de forma equilibrada”, afirmou Cristina.

Imagem ilustrativa da imagem Professora da Ufes ajudou na reconstrução de base na Antártica
Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) |  Foto: Marinha do Brasil/Divulgação
Imagem ilustrativa da imagem Professora da Ufes ajudou na reconstrução de base na Antártica
Quartos - Os quartos têm duas camas e banheiros e lembram acomodações de um hotel. Eles vão abrigar pesquisadores e militares. |  Foto: Marinha do Brasil/Divulgação

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