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Famosos

“Vale a pena se sacrificar pelos filhos”, diz atriz


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Imagem ilustrativa da imagem “Vale a pena se sacrificar pelos filhos”, diz atriz
“O meu trabalho é importante. E ele me dá muito prazer” |  Foto: Globo/Estevam Avellar

Dúvidas, medos, um amor imenso e uma rotina puxadíssima! Atriz, apresentadora, esposa, filha, mãe. Muitas mulheres em uma. E vida de mãe não é fácil, não! Mas vale a pena. É o que diz a mãe de João Vicente, de 8 anos, e Maria Antônia, 4.

E ela é Taís Araújo. “Vale a pena dar amor, vale a pena se sacrificar. Eu acho que a maternidade é uma das coisas que mais valem a pena na vida”, salientou ela.

Vivendo uma das protagonistas de “Amor de Mãe”, a advogada Vitória, a atriz e apresentadora carioca de 41 anos refletiu sobre a maternidade na conversa com o AT2 e se emocionou.

“Tem aqueles momentos lindos em que você vê o reflexo do seu trabalho com o seu filho, em termos de educação. Quando você vê a resposta, fala 'olha que maneiro'. Vale a pena”, ponderou sobre a criação de seus pequenos.

A rotina puxada é dividida com o marido, o também ator Lázaro Ramos, 41 anos, com a mãe, Dona Mercedes, e com profissionais que a ajudam em casa.

“Eu tenho uma rede que me ajuda de forma que a rotina dos meus filhos não seja alterada”.

“O meu trabalho é importante. E ele me dá muito prazer”, Taís Araújo - atriz

AT2: Sua personagem em “Amor de Mãe” privilegiou a carreira e, então, quis ser mãe. E você? Quando viu que tinha chegado o momento?
Taís Araújo: Não sei, foi um desejo mesmo que veio. A gente escuta tanto as pessoas falando de relógio biológico, tal... Mas não me identifico com isso. Cara, em um momento, eu tive uma vontade muito grande de ser mãe, eu queria muito. Era quase que um objetivo de vida!

AT2: Parece uma profissional incansável. Como equilibrar tudo?
Taís Araújo: Um dos meus grandes motores, da minha vida, do meu desejo de viver, é o meu trabalho. O meu trabalho é muito importante. E ele me dá muito prazer. E, quanto mais desafiador ele for, mais prazer eu tenho. Não é que eu seja incansável não, eu canso (risos). Mas eu sou muito motivada pelo meu trabalho. E, para equilibrar tudo, eu conto com uma rede de apoio.

AT2: Em participação no Lady Night, com uma ainda grávida Tatá Werneck, vocês duas choraram bastante. Falar sobre maternidade te emociona?
Taís Araújo: Falar de maternidade me emociona e sempre vai me emocionar porque a maternidade me coloca no lugar na vulnerabilidade. Eu nunca sei se eu estou agindo certo ou não. É muito, muito amor. Você só quer dar, dar.

Mas você tem que medir, tem que agir de maneira racional, muitas vezes. E entender que o mais importante é a jornada, a história do seu filho ou da sua filha. Então essa medida é difícil, mas acho que ela é fundamental.

Imagem ilustrativa da imagem “Vale a pena se sacrificar pelos filhos”, diz atriz
Taís com o marido Lázaro Ramos e os filhos, João Vicente e Maria Antônia |  Foto: Agnews


AT2: O que a maternidade mudou em sua vida?
Taís Araújo:  A primeira coisa que a maternidade te dá é um choque de realidade. Você decidiu ter filho e não pode mais ser egoísta. Me bateu que o mais importante a partir dali era o bem-estar dos meus filhos. Eu botei duas crianças no mundo, eu sou responsável por elas, pelo bem-estar, pela educação, por tudo.

E isso muda tudo. Desde o seu senso de responsabilidade, sua ideia sobre o mundo, faz você querer melhorar enquanto ser humano para ser um exemplo para aquelas crianças. A maternidade é extremamente transformadora.

O QUE ELA DIZ

Semelhanças
“Eu vejo muitas semelhanças entre os meus filhos e eu. Eu me vejo muito neles, tanto fisicamente, quanto em termos de comportamento e é muito bonito isso. Eu vejo os meus medos neles, as minhas inseguranças. Ai... é bonito, é bonito ver tudo isso”.

Amor de mãe
“O amor de mãe difere dos outros amores porque ele implica responsabilidade real, sabe? Sobre escolhas. Você escolhe pelas crianças, pelos seus filhos. Desde escolher a escola, até escolher como vai educar, os lugares que vai frequentar, você escolhe tudo por uma pessoa.

E isso faz com que esse amor seja um amor mais responsável. Não é sobre você, é 100% sobre a vida de outra pessoa. E aí, amor, tem que ter muita cautela e muito cuidado”.

Momento de ser mãe
“Eu não fui aquela pessoa criada para casar, ter uma família, ser mãe e tal. A minha mãe sempre privilegiou a nossa independência. Mas chegou um momento em que eu quis muito ser mãe.

Eu comecei a trabalhar com 13 anos, então quando eu fui mãe, aos 33, do meu primeiro filho, eu já tinha 20 anos de carreira. Muito jovem, mas já tinha uma estrutura, já tinha uma segurança financeira. Foi nesse momento e foi muito forte”.

Medos
“Eu carrego ainda dúvidas, questionamentos, medos. A maternidade é exercida diariamente para sempre. Então, para sempre eu serei carregada de medos e de questões, como, por exemplo, se eu estou fazendo a coisa certa.

Porque não tem uma regra, não tem uma cartilha para seguir na maternidade. E cada filho é um filho, as demandas são diferentes”.

Inspiração
“Eu acho lindo, eu acho lindo servir de inspiração para meninas negras. Mais lindo ainda é quando eu ligo a televisão hoje e vejo que tem tantas meninas parecidas comigo fisicamente.

Vejo mulheres da minha idade, meninas mais novas, um celeiro de meninas lindas, talentosas, capazes, competentes. Eu fico absolutamente feliz por mim e pelas outras gerações que estão vindo aí. Porque essa é a verdadeira mudança. Não adianta ter só eu. Eu quero muitas, quero cada vez mais”.

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