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Esportes

Quem é Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF que se candidatou ao cargo máximo na CBF


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O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Cardeiro Bastos, lançou neste sábado 17, sua candidatura à presidência da CBF. À frente, desde 2015, da entidade que gere o futebol de São Paulo, ele já teve trabalhos na confederação nacional e foi diretor de sindicatos do esporte.

Ainda neste sábado, dirigentes de clubes da Libra e da LFU (Liga Forte União) se reuniram. Posteriormente, divulgaram uma nota oficial, informando que 32 clubes declaram apoio à candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos na eleição da CBF.

O dirigente iniciou sua carreira em 1980, quando assumiu o cargo de diretor de Futebol do Esporte Clube Taubaté, onde também foi presidente até 1988. Nessa época, ele já era diretor administrativo da FPF e, mais tarde, tornou-se membro da Comissão de Arbitragem do Futebol Paulista. Desde então, dedicou-se à federação de São Paulo.

Em 1996, Reinaldo Cardeiro Bastos foi eleito vice-presidente da entidade e, em 2015, assumiu pela primeira vez o posto de presidente, no qual está no terceiro mandato. Na liderança da FPF, já defendeu temas como a criação de uma liga independente, o apoio às SAFs e mudanças no calendário do futebol brasileiro.

Em abril deste ano, ele disse ao podcast Maquinistas que a formação da liga “vai acontecer”. Para ele, o que falta para esse projeto avançar é que os clubes “ouçam mais uns aos outros” e deixem rixas de lado. “Trocar ideia, fala de futebol, esse é o primeiro passo. Futebol só muda se clube quiser”, ressaltou o presidente da FPF.

É citado, ainda, tanto nos pedidos de afastamento, quanto em requerimentos para a presença de Ednaldo Rodrigues no Congresso Nacional, a relação do ministro Gilmar Mendes e a CBF. O ministro, que recebeu o processo por sorteio. É discutido possível conflito de interesses, já que o magistrado é fundador do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), o qual tem parceria comercial milionária para as formações da CBF Academy.

A revista Piauí aponta relação entre a primeira destituição de Ednaldo, em 2023, e o desembargador do TJ-RJ Luiz Zveiter, pai de Flávio Zveiter, que fazia oposição ao presidente. O paralelo também é traçado entre o presidente afastado e Gilmar Mendes.

Foi uma reportagem da própria Piauí que revelou gastanças e práticas autoritárias na gestão da CBF, o que colocou Gilmar Mendes como alvo de críticas públicas. O texto publicado na edição de abril da revista falou também em pagamentos suspeitos a advogados antes de decisões judiciais favoráveis à CBF.

Imagem ilustrativa da imagem Quem é Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF que se candidatou ao cargo máximo na CBF
Com o afastamento, atual mandatário da Confederação Brasileira de Futebol perdeu apoio das federações. Foto: Wilton Junior/Estadão

Segundo apuração do repórter Allan de Abreu, o ministro do STF se viu pressionado e precisou ceder após parlamentares ameaçarem a instalação de CPIs para investigar a confederação.

Em 6 de maio, a CBF se manifestou sobre o assunto por meio de nota oficial. A entidade defendeu a legitimidade do processo. Agora, ao mesmo tempo em que recorre no STF para invalidar a decisão do Rio, a entidade convoca novas eleições, para o dia 25 de maio, por meio do interventor Fernando Sarney.

Em meio ao anúncio de Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira, movimento considerado nos bastidores como uma vitória política de Ednaldo, o dirigente se tornou alvo de três denúncias na Comissão de Ética da CBF por razões distintas.

Entre elas estão denúncias de assédio dentro da entidade, gestão temerária e a própria suspeita de fraude no acordo homologado pela Justiça do Rio. Além disso, o presidente afastado perdeu apoio das federações, 52 dias após a reeleição.

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