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Internacional

Ucrânia diz que desmantelou rede de espionagem da Hungria


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A Ucrânia disse nesta sexta, 9, ter expulsado dois diplomatas húngaros horas depois de a principal agência de segurança do país anunciar ter feito duas prisões por suspeita de espionagem para a Hungria.

As alegações foram recebidas com raiva em Budapeste, onde o Ministério das Relações Exteriores expulsou dois diplomatas ucranianos em resposta. O país alegou que eram atividades de espionagem da própria Ucrânia.

O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) afirmou em um comunicado que dois suspeitos, ambos ex-militares ucranianos, foram detidos como membros de uma rede de espionagem. Eles enfrentam acusações de traição, punível com prisão perpétua. O chanceler da Ucrânia, Andrii Sybiha, afirmou que dois diplomatas húngaros também foram expulsos.

Foi a primeira vez na história da Ucrânia que uma operação de espionagem húngara foi descoberta. As atividades dos supostos espiões se concentraram na região de Zakarpattia, no oeste da Ucrânia e na fronteira com a Hungria.

O local abriga uma minoria étnica húngara. Budapeste e Kiev entraram em conflito pelos direitos dos húngaros em Zakarpattia, cuja maior parte integrava a Hungria até o fim da 1.ª Guerra.

Sybiha disse que a rede de espionagem foi encarregada de coletar informações sobre a segurança militar da região, procurar vulnerabilidades nas defesas terrestres e aéreas e "estudar as visões sociopolíticas dos moradores locais, em particular, cenários de seu comportamento se tropas húngaras entrassem" em seu território.

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O chanceler húngaro, Péter Szijarto, não negou diretamente a existência de uma célula de espionagem húngara operando no país vizinho, mas afirmou que as alegações poderiam ser classificadas como "propaganda anti-húngara" lançada por Kiev em retaliação à recusa da Hungria em ajudar o país em sua luta contra a Rússia.

A Hungria é membro da Otan e da União Europeia. O governo liderado pelo primeiro-ministro, Viktor Orbán, tem simpatia pelo presidente russo, Vladimir Putin, e tenta travar o apoio da UE à Ucrânia desde a invasão da Rússia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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