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Saúde

Compra de vagas em hospitais para reduzir fila das cirurgias

Entre as mudanças está o pagamento de parte dos serviços pelo desempenho das unidades, com metas de realizar cirurgias sem urgência em até cinco meses


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Com o objetivo de reduzir o tempo de espera e simplificar o acesso a  consultas com especialistas e cirurgias, o governo do Estado publicou na sexta-feira (27) novas regras para contratação de hospitais filantrópicos.

Entre as mudanças está o pagamento de parte dos serviços pelo desempenho das unidades, com metas de realizar cirurgias sem urgência em até cinco meses. Já as consultas com especialistas devem ser feitas em até três meses. 

Em algumas especialidades, hoje há pacientes que chegam a esperar por mais de  um ano por cirurgias.

Sobre o tema, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, explicou que a nova política  passará a ser válida nos convênios celebrados a partir de junho, já com sete hospitais filantrópicos. Em julho, outros contratos devem ser firmados. 

Ele explicou que o acesso aos serviços continuará sendo  pela atenção básica, ou seja, pelas unidades de saúde da região em que moram. “Esse modelo não terá uma fila única para cada especialidade, mas cada equipe de Saúde da Família terá seus especialistas de referência para realizar consultas de especialidades. Então, os pacientes passarão a ser enviados diretamente para o serviço, que terá prazos para atendê-los.  Não teremos mais a regulação estadual intermediando”.

Para o secretário, essa é uma forma de simplificar o acesso a consultas e cirurgias, além de contribuir para a regionalização do atendimento.

“Nessa nova política instituída, o Estado deixa de comprar quantidade de consultas e de cirurgias, mas compra a 'fila zero' de pacientes, que serão atendidos dentro dos prazos”.

Ele ressaltou que, para garantir que os hospitais conveniados cumpram esse atendimento, a forma de remuneração dos serviços está mudando, com parte do pagamento fixo (80%) .

Já os outros 20% serão pagos  mediante avaliação da pontuação alcançada dos indicadores de qualidade e desempenho, com itens como a qualificação da estrutura, dos profissionais, segurança assistencial,  experiência do usuário,  acesso ao sistema, entre outras. 

A secretaria ainda apontou que com essa referência, o Samu 192 também terá mais segurança nos encaminhamentos dos pacientes, uma vez que as unidades deverão atender a todos os pacientes de seus municípios referenciados de acordo com perfil assistencial.

À espera de novo procedimento

Imagem ilustrativa da imagem Compra de vagas em hospitais para reduzir fila das cirurgias
Maria José Santos ao lado do marido Magno Bispo dos Santos, de 57 anos |  Foto: Douglas Schneider/AT

Quem está na fila da rede pública é o pintor Magno Bispo dos Santos, de 57 anos. Há 12 anos, ele fez uma cirurgia  mas, com o tempo, a placa colocada no fêmur se soltou e, agora, ele precisa de ser submetido a um novo procedimento cirúrgico para  correção do problema. 

A dona de casa Maria José Santos, 54, contou que o marido não consegue dormir à noite porque sente muitas dores. 

“A informação que temos é que não há previsão para realização da cirurgia. Só nos resta aguardar”, lamentou Maria José.  

Cirurgia cardíaca

Depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no ano passado, o pedreiro Adenício Alves Rodrigues, 55, descobriu um sopro no coração. A mulher dele, a esteticista  Cida Bastos, 52, explicou  que ele já tem a indicação e se prepara para fazer a cirurgia. “No início do mês, ele teve outro AVC, mas já está com tudo pronto para fazer a cirurgia por causa da gravidade”.

Ela disse, no entanto, que no caso de sua madrasta não houve  agilidade. “Ela esperou  dois anos por uma cirurgia de catarata, mas perdeu uma vista, pois a cirurgia  não foi feita a tempo”.

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