X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Entretenimento

Amanda Azevedo: Ela não está nem aí para a aprovação dos outros

A atriz acaba de estrear na série “De Volta aos 15”, vivendo adolescente que reprime sentimentos em busca da aprovação das pessoas


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Amanda Azevedo: Ela não está nem aí para a aprovação dos outros
“Eu estou numa fase mais madura, em que tento cada vez mais me desprender dessa necessidade de aprovação do outro para me sentir bem” |  Foto: Divulgação

Viver para agradar aos outros. Para a atriz Amanda Azevedo, 25, esse é um grande erro de muitas pessoas e que costuma ser mais comum na adolescência ou quando se está com baixa autoestima.

“Eu estou numa fase mais madura, em que tento cada vez mais me desprender dessa necessidade de aprovação do outro para me sentir bem”, diz a atriz, que acaba de estrear na série “De Volta aos 15”, na Netflix, vivendo adolescente que reprime sentimentos em busca da aprovação das pessoas.

“Luiza está numa fase adolescente, em que tudo está à flor da pele, há muitos sonhos, amores, autodescobertas”, comenta Amanda, que, na trama, é a irmã mais velha da protagonista Anita, papel de Maisa Silva e de Camila Queiroz (quando adulta). 

A jovem conta que a parceria com Maisa foi especial. “Somos filhas únicas e descobrimos juntas esse universo de irmãs. A Luiza e a Anita são diferentes, o que dá uma dinâmica divertida às cenas. Nos chamamos de irmãs até hoje. Tenho um carinho enorme por ela”. 

Tímida, Amanda entrou no teatro com 7 anos, para desenvolver sua comunicação. Formada em Propaganda e Marketing, trabalhou na área por três anos, até pedir demissão para se dedicar à carreira de atriz. “Sempre tive apoio dos meus amigos, da família e de ex-colega. Recebo mensagens, até hoje, de pessoas que se inspiram com a minha coragem de ter ido atrás do que eu realmente gostava”.


“Minha missão é ajudar a empoderar meninas”, diz a atriz


Imagem ilustrativa da imagem Amanda Azevedo: Ela não está nem aí para a aprovação dos outros
“Nos chamamos de irmãs até hoje”, diz Amanda sobre trabalho com Maisa na série |  Foto: Divulgação

AT2 - Como foi essa primeira experiência na TV com “De Volta aos 15”?

Amanda Azevedo - Fiquei extremamente feliz com a oportunidade. Há exatamente um ano do meu primeiro dia na série, eu tinha ido ao festival Tudum, da Netflix, e desejei fazer parte daquilo um dia. E aqui estou! Esse trabalho foi um lugar muito seguro para eu começar. A equipe é maravilhosa, com muitas mulheres no comando, o que foi muito inspirador.  

Ficou muito nervosa nos primeiros dias de gravação?

Eu estava muito empolgada para contar essa história e também muito animada para contar a história da Luiza. A primeira cena que gravei foi a minha última da temporada, superdesafiadora. Então, foi um dia já com grandes emoções. No começo, estava insegura, mas usei isso para me dedicar ainda mais aos estudos. Me permiti ser iniciante, para cada dia aprender algo novo.   

Como define Luiza, sua personagem?

A Luiza é a princesa de Imperatriz. Vaidosa e popular, ela é a filha e namorada perfeita aos olhos dos outros. Por dentro, ela sofre para caber em um ideal de feminilidade e na máscara da boa menina. 

Ela reprime alguns desejos para não desapontar a mãe, que projeta muitas coisas nela. Uma menina que busca muito por aprovação para ser amada e assim acaba vivendo muito em função do que os outros esperam dela. 

O que acha que pode passar para o público? 

Justamente por entender o drama da Luiza, a minha missão em contar a história dela é ajudar a empoderar meninas que passam a vida precisando se encaixar em um estereótipo de filha, namorada, mulher perfeita. Porque isso faz a gente ficar dependente da validação dos outros e perdemos nossa liberdade individual. Nunca nos sentimos boas o suficiente. Isso gera ansiedade, insegurança, frustração, baixa autoestima. 

Desejamos, principalmente, que essa história possa abrir diálogos nas relações entre mães e filhas sobre essas expectativas.

Na quarentena, você criou seu primeiro projeto autoral. Como foi esse período?

Em 2020, na pandemia, estudei bastante, gravei mais de 50 monólogos em casa em treinamento e, quando chegou o teste para Luiza, que foi remoto, eu já estava muito aquecida e à vontade em me gravar em casa. Também, durante a quarentena, comecei a escrever. Fiz uma peça online sobre saúde mental com direção da Estrela Straus e textos meus. O meu último teste para “De Volta aos 15” foi no dia da estreia da peça. Foi mágico. 

Eu ainda criei meu primeiro projeto autoral, a instasérie “Call com Cleo”, resultado do meu desejo de me manter em movimento artisticamente e proporcionar um respiro para as pessoas. 

Quais são os próximos passos?

Eu quero muito me jogar em diferentes projetos, cinema, novela. Ganhar experiência e viver dessa profissão. Também estou trabalhando no meu projeto autoral “Call com Cleo”, para que ele se expanda para novos horizontes. E estou com um projeto em andamento para voltar para o teatro. Sinto muita falta.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: