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Coronavírus

Novo mapa de risco vai considerar dados dos últimos 28 dias


Mudanças na matriz de risco foram anunciadas pelo governador Renato Casagrande, na noite desta sexta-feira (10). Entre as alterações está que a partir de agora o cálculo para letalidade e coeficiente de incidência da doença nas cidades será feito com base nos dados de novos casos e mortes registrados nos últimos 28 dias.

Essas informações são usadas pelo governo para classificar os municípios capixabas em risco extremo, alto, moderado e baixo para contágio pelo novo coronavírus. Essa avaliação é que regula o funcionamento dos comércios e as medidas sociais a serem adotadas pelas cidades.

Pela regra atual, tanto o coeficiente de incidência quanto a letalidade do vírus levam em consideração todo o histórico da cidade desde o primeiro caso e morte registrados.

Dessa forma, se uma cidade teve um óbito no começo da pandemia, esse número é levado em conta na matriz para classificação dele para hoje. Com a nova regra, que entra em vigor na segunda-feira (13), essa morte não será mais levada em consideração para a avaliação e, caso ele não tenha mais nenhuma morte nos últimos 28 dias, a letalidade será 0%.

“Quando você trata de letalidade nos últimos 28 dias, você está fotografando 4 semanas. É uma média móvel de quadro semanas, você está atualizando. Então, se alguém teve um erro lá trás e duas ou três pessoas vieram perder a vida, isso não pode impactar no resto da história da pandemia. Quando faz o recorte de 28 dias para trás tanto na letalidade, quanto no coeficiente de incidência você tira uma fotografia não do momento, mas atualizada, por isso que é a matriz de risco atualizada”, explicou Casagrande.

Vale destacar que, além da letalidade do vírus e do coeficiente de incidência da doença, são levados em consideração ainda o percentual de população idosa e o isolamento social das cidades para essa avaliação. Tudo isso é observado levando em conta a taxa de ocupação dos leitos de UTI.

O novo mapa de risco deve ser apresentado neste sábado (11), mas o governador adiantou que nenhuma cidade será classificada como risco extremo e risco baixo, sendo todas ficando como grupo de risco alto e moderado.

Cidades da Grande Vitória serão classficadas de forma individual

Além do recorte de 28 dias na letalidade do vírus e do registro de novos casos, algumas mudanças em variáveis externas dessa matriz. Hoje, a cidade que é classificada como risco alto para contágio pelo coronavírus precisa ficar obrigatoriamente 14 dias nesse grupo. Com a nova metodologia esse tempo de permanência foi retirado e o município pode sair do risco alto na semana seguinte, caso os índices melhorem.

Outra alteração é que as cidades vão ser classificadas individualmente. No modelo atual, as cidades da Grande Vitória eram vistas como uma só e por isso sempre recebiam a mesma classificação. Com a mudança, os municípios podem receber avaliações diferentes.

A última mudança é o fim da regra limítrofe, pela qual se uma cidade, mesmo que tenha índice para ser avaliada como risco baixo, fosse vizinha de outra classificada como risco alto, ela automaticamente era elevada para risco moderado por essa proximidade.

“A decisão de deixar cada município ter a sua classificação é para responsabilizar cada vez mais o município. Ele está do lado de um município que é risco alto, mas poderia ser risco baixo, mas ele vai para o risco moderado, porque seu vizinho não tomou as medidas que deveriam ser tomadas. É para que a gente possa, de fato, dar a responsabilidade para cada município. Do mesmo jeito, vamos considerar aqui na região Metropolitana”, afirmou o governador.


Saiba mais


Novo recorte

  • Os dados sobre letalidade do vírus e coeficiente de incidência da doença nas cidades será feito com base nas informações dos últimos 28 dias. Pela regra atual, é levada em consideração a estatística de toda série histórica dos municípios.
  • Em um exemplo, uma cidade que desde o começo da pandemia tem 10 casos confirmados e 1 morte, ocorrida em março , a letalidade é de 10%, considerando o histórico de 4 meses de pandemia. Com a matriz atual essa é a taxa usada no cálculo da matriz.
  • Com a mudança, se a cidade tem 10 casos e nenhuma morte nos 28 dias, a letalidade é de 0% e esse é o número usado no cálculo na nova matriz.
  • Esse é a mesma regra para a incidência de casos, que leva em consideração cada grupo de 100 mil habitantes dividido pela quantidade de casos registrados.

Grande Vitória

  • Até o momento, as cidades da Grande Vitória são consideradas como uma única para receber a classificação. Assim, se uma for classificada como risco alto, todas vão seguir essa avaliação. Com a mudança na matriz de risco, cada município vai ser classificado de forma individual, abrindo margem para classificações diferentes.

Cidades vizinhas

  • A cidade vizinha de uma outra classificada como risco alto, automaticamente, era avaliada como risco moderado por conta dessa proximidade. Isso acontecia mesmo que a cidade apresentasse índices para ser do gruo de baixo risco.
  • Essa regra limítrofe chegou ao fim com a mudança na matriz de risco. Se uma cidade for considerada risco alto, a vizinha pode ser classificada como risco baixo, caso apresente estatísticas para integrar esse grupo.

Fonte: Governo do Estado

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