Criminosos fortemente armados incendeiam ônibus em Cariacica
Um ônibus foi incendiado por criminosos na madrugada desta quinta-feira (30), na alameda da Frincasa, no bairro Itacibá, em Cariacica.
O veículo pertence à Viação Satélite e era usado para transporte dos próprios trabalhadores da empresa. O ataque aconteceu por volta de 1h27. O ônibus foi fechado por um Chevette prata com cinco ocupantes. Quatro deles estavam fortemente armados e desceram do veículo e obrigaram o motorista e os quatro passageiros a descerem.
Segundo as testemunhas, os criminosos disseram que não fariam nada contra os trabalhadores, que não era um roubo e que o ataque era uma represália contra o que está acontecendo no sistema prisional do Estado. Um dos bandidos chegou a tomar o celular de um dos passageiros e jogar dentro do ônibus para que também fosse incendiado e ninguém pudesse pedir ajuda.
Antes de irem embora, os bandidos deixaram um bilhete.
Em nota, a Polícia Militar informou que o Corpo de Bombeiros foi acionado para o combate às chamas e que nenhum suspeito foi preso. “Buscas foram realizadas pela região, mas os suspeitos não foram localizados. O patrulhamento segue reforçado no local”, disse a assessoria da PM.
A Secretaria da Justiça explicou o motivo da suspensão das visitas e disse que "não comunga com práticas de tortura". Leia a nota na íntegra:
"A Secretaria da Justiça (Sejus) reforça que, em decorrência da pandemia do Covid-19, adotou medidas de prevenção e controle da doença, incluindo a suspensão das visitas íntimas e sociais até o dia 31 de julho. A mudança no procedimento é analisada de acordo com o cenário e de forma gradativa a fim de preservar a saúde de todos os envolvidos no sistema prisional.
A Sejus preza pela segurança e ordem nas unidades prisionais e conta com uma Diretoria de Inteligência Prisional que atua em parceria com os demais grupos de inteligência das forças de segurança no Espírito Santo para coibir ocorrências incitadas por lideranças criminosas dentro e fora das unidades.
A Secretaria ressalta que a alimentação ofertada nas unidades é baseada em padrões de qualidade, elaborada e supervisionada por nutricionistas, seguindo rígido controle de fiscalização.
Destaca ainda que não comunga com práticas de tortura de qualquer natureza e que tem como princípio o respeito aos direitos humanos. Denúncias de agressão cometida nas unidades podem ser encaminhadas à Corregedoria para devida apuração dos fatos."
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