X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Coronavírus

Casagrande admite que há subnotificação nos casos de coronavírus no Estado


"Há subnotificação no número de casos de coronavírus no Estado". A declaração é do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, durante entrevista coletiva à imprensa pela internet, no início da noite desta quarta-feira (8).

A resposta foi dada pelo governador após ser questionado pelo repórter Lucas Rezende, de A Tribuna, sobre a recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para que o governo estadual passe a adotar os critérios de definição e a notificação de casos suspeitos de coronavírus estabelecidos pelo Ministério da Saúde no dia 3.

Imagem ilustrativa da imagem Casagrande admite que há subnotificação nos casos de coronavírus no Estado
Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) recebeu amostra de paciente na quarta-feira e confirmou a doença no dia seguinte, segundo a Sesa |  Foto: Divulgação

Segundo o MPF, "há divergência no que se refere aos casos que devem ser obrigatoriamente notificados pelo Estado ao Ministério. Tal divergência aponta para uma subnotificação dos casos suspeitos no Espírito Santo que são informados ao Ministério”.

A resposta de Casagrande foi direta: "É lógico que há uma subnotificação... Há uma subnotificação reconhecida publicamente no Brasil e por nós também, e estamos resolvendo o assunto".

De acordo com Casagrande, uma das medidas tomadas pelo Estado é aumentar a capacidade de realizar testes no Laboratório Central (Lacen). "Mesmo com pouco teste, testamos o dobro do que vem sendo testado no Brasil. Hoje fazemos 581 testes por milhão de habitantes, enquanto no Brasil são 258 testes por milhão de habitantes", disse.

O governador ainda acrescentou: "Aumentamos a capacidade do Lacen comprando com recursos próprios mais testes e articulando a aquisição de mais testes com empresas que estão nos ajudando e também com o Ministério da Saúde. Fazemos testes todos os dias".

Somente nesta quarta-feira, segundo Casagrande, foram realizados 221 testes de coronavírus no Lacen. "E todas as amostras que chegam ao Lacen estão sendo feitas. A geladeira está vazia no Lacen. A partir da chegada de mais testes, vamos poder testar mais pessoas, inclusive pessoas que não estão com sintomas nenhum. Às vezes a pessoa já teve o contágio e nem sabe, e é importante sabermos disso", explicou.

Notificação obrigatória

O Ministério Público Federal, em recomendação encaminhada ao Estado, alega que “a orientação estadual é de que os casos passíveis de notificação obrigatória são aqueles de pacientes portadores de síndrome respiratória aguda grave e de pessoas com sintomas respiratórios nas seguintes situações: pacientes hospitalizados, gestantes, profissionais de saúde, profissionais das forças de segurança, população privada de liberdade e portadores de comorbidades como diabetes, hipertensão, doença hepática, entre outras”.

Já a orientação do Ministério da Saúde é mais abrangente e não estabelece os critérios adotados no Estado, conforme o MPF. A recomendação destaca que, além de passar a adotar os critérios do Ministério, o Espírito Santo também deve determinar a apuração dos números de casos suspeitos de Covid-19, conforme definição operacional vigente do governo federal, que não tenham sido notificados.

O Estado tem o prazo de 72 horas para informar se irá cumprir a recomendação, que foi assinada pela procuradora Regional dos Direitos do Cidadão, Elisandra de Oliveira Olímpio; pelo procurador-chefe do MPF/ES, Edmar Gomes Machado; e pelos procuradores da República Alexandre Senra, Carlos Fernando Mazzoco e Paulo Guaresqui.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: