X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Capixaba intoxicado por cerveja tem paralisia facial, nas pernas e braços


Internado em estado grave após ser intoxicado por substância encontrada em cerveja, o capixaba Luiz Felippe Teles Ribeiro, de 37 anos, teve paralisia facial, nas pernas e nos braços. Ele é uma das 10 vítimas da síndrome nefroneural que atingiu o estado de Minas Gerais nos últimos dias. O sogro dele, o bancário Paschoal Demartini Filho, 55 anos, morreu com os mesmos sintomas.

A principal linha de investigação da Polícia Civil de Minas Gerais é em cima da cerveja Belorizontina, produzida pela cervejaria Backer. Uma perícia feita em garrafas encontradas na casa do capixaba detectou na bebida a substância dietilenoglicol, que é tóxica e pode causar insuficiência renal, problemas neurológicos e levar à morte.

O engenheiro metalúrgico nasceu em Marataízes, no Sul do Estado, e mora em Belo Horizonte, onde trabalha. No dia 22 de dezembro, o capixaba e a família da mulher fizeram um churrasco e consumiram a cerveja. Felippe começou a passar mal na manhã seguinte, com febre, dor no corpo e diarreia. Logo o sogro também adoeceu e ambos foram internados no dia 27. O sogro morreu na última quarta-feira (08). Já Felippe está internado em Belo Horizonte em estado grave.

Assim como Felippe e o sogro, todos os outros pacientes são homens e estão ligados, de alguma forma, ao bairro Buritis,na capital mineira. Alguns moram no local, enquanto outros trabalham ou passaram por lá nos dias anteriores à contaminação. Outro ponto em comum é o consumo da cerveja Belorizontina.

Leia mais: Cerveja artesanal pode ter sido causa de "doença misteriosa" em Minas Gerais Entenda o que é o dietilenoglicol, substância encontrada em cerveja

A cervejaria Backer

Imagem ilustrativa da imagem Capixaba intoxicado por cerveja tem paralisia facial, nas pernas e braços
Cervejaria Backer |  Foto: Reprodução/Instagram
O Ministério da Agricultura interditou a cervejaria Backer na última quinta-feira (09). Segundo a empresa, o dietilenoglicol não faz parte do processo de produção de suas cervejas.

A cervejaria não aponta nenhuma hipótese para explicar como, então, a substância teria contaminado os produtos periciados.

O lote onde a substância tóxica foi encontrado chegou a ser vendido para o Espírito Santo, segundo a empresa mineira. Supermercados que faziam a venda da bebida estão recolhendo as garrafas das prateleiras.

Por orientação do Ministério da Agricultura e da a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), as vigilâncias sanitárias municipais farão vistorias nos estabelecimentos para recolher as garrafas a partir de amanhã. Além do Estado, a bebida também foi comercializada para Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal.
 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: