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Saúde

TDAH aumenta o risco de demência, afirma pesquisa

Não tratar o transtorno também pode resultar em ansiedade e depressão


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Imagem ilustrativa da imagem TDAH aumenta o risco de demência, afirma pesquisa
Pessoas com TDAH devem tratar o transtorno, alertam os especialistas | Foto: Freepik

O medo de ficar dependente dos remédios usados no tratamento para Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) faz com que pacientes e familiares deixem de fazer uso da medicação prescrita.

Mas uma pesquisa publicada na revista científica Jama Network Open encontrou uma associação entre o diagnóstico de TDAH na vida adulta com um maior risco de ter demência.

“Não tratar o transtorno que seria o grande problema, pois aumenta a chance de a pessoa ter ansiedade, depressão e da criança, quando adulta, não desenvolver suas potencialidades adequadamente”, destaca o psiquiatra e psicoterapeuta Valber Pinto.

O medicamento para TDAH, conforme o psiquiatra explica, apesar de ser tarja preta, não tem potencial de dependência tão elevado como os remédios para dormir, como, por exemplo, os benzodiazepínicos.

O risco de dependência está mais associado ao uso sem acompanhamento médico, em doses inadequadas ou por pessoas que não têm TDAH, buscando um efeito estimulante, esclarece a neurologista Mariana Grenfell.

“Quando usados corretamente, os medicamentos não criam necessidade crescente de doses maiores e podem ser ajustados ou interrompidos de forma segura, conforme a necessidade do paciente”.

Mariana alerta que crianças e adolescentes com o transtorno não controlado têm maior chance de apresentar dificuldades escolares, baixa autoestima, impulsividade exagerada e até problemas futuros, como maior risco de abuso de substâncias.

A psiquiatra Michele Teles explica que o tratamento com medicamentos para TDAH geralmente é contínuo e pode durar anos. “No entanto, a necessidade de continuar o tratamento deve ser avaliada regularmente pelo médico”.

Segundo o neuropediatra Raphael Rangel, o tempo de utilização da medicação irá depender ainda de algumas variáveis como gravidade do TDAH, desenvolvimento cerebral na primeira e segunda décadas de vida e do processo de tratamento não medicamentoso.

Falta de sono pode ser confundida com transtorno

Não é difícil encontrar alguém que tenha se autodiagnosticado com o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) sem ao menos ter buscado uma avaliação médica.

Só que maus hábitos de vida, como falta de sono e excesso de eletrônicos, podem influenciar diretamente na atenção, causando sintomas similares aos do TDAH.

“O excesso de informação e tecnologia pode levar ao cansaço cerebral e à desatenção. No entanto, esses sintomas não são equivalentes ao TDAH, que é um transtorno neurobiológico com base genética e envolve padrões persistentes de inatenção, hiperatividade e impulsividade que interferem na vida diária”, esclarece a psiquiatra Michele Teles.

A desatenção causada por cansaço, estresse ou maus hábitos de vida costuma ser passageira e situacional, explica a neurologista Mariana Grenfell.

“Se alguém está dormindo mal, sobrecarregado ou com alimentação inadequada, pode apresentar dificuldades de foco e memória, mas essas questões melhoram quando essas causas ou hábitos são ajustados”.

A neurologista ressalta ainda que a privação de sono afeta diretamente a atenção, o raciocínio e a memória. “Pessoas que dormem mal ou pouco podem apresentar sintomas muito semelhantes aos do TDAH, como desatenção, dificuldade de concentração e lapsos de memória”.

Quando uma pessoa tem TDAH, a desatenção deve vir ao longo da vida de maneira consistente, e isso deve estar associado a outros sintomas, como hiperatividade e impulsividade, indica o psiquiatra Valber Pinto. “Devemos analisar características de sua história de vida”.

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