Em sete dias, ES registra mais de 900 casos de febre do Oropouche
Até o último dia 18, o Estado já havia confirmado 7.343 casos da doença e um óbito no município de Fundão
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Além da dengue, o Espírito Santo enfrenta também o avanço da febre do Oropouche. Até o último dia 18, a Sesa já havia confirmado 7.343 casos da doença e um óbito no município de Fundão. São mais 919 novos casos da doença em uma semana. Outras três mortes ainda estão em investigação. Os dados foram divulgados ontem.
Eles mostram que 24 municípios não têm casos confirmados. No extremo oposto, Alfredo Chaves tem mais de mil registros.
João Paulo Cola, referência técnica das Arboviroses do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica da Sesa, explica que a Secretaria de Saúde tem atuado para combater a proliferação do maruim, o vetor da febre do Oroupoche.
Isso incluí estratégias, ações e oferecimento de serviços de qualidade referentes ao combate do mosquito. Mas, alerta que a população precisa agir.
“A população também precisa se mobilizar. É importante usar as medidas de prevenção. Juntos, podemos controlar e reduzir a doença. Alguns exemplos são limpar a casa, principalmente o quintal, e evitar água parada”.
A infectologista Rubia Miossi explica que o Oropouche ainda é uma doença pouca conhecida no mundo, assim como a dengue já foi. Por esse motivo, destaca que são necessários mais estudos para identificar sinais de gravidade.
“Ela já existia, mas, haviam poucos casos. Ainda está em estudo. Assim, não temos muita noção dos sintomas de gravidade. Nós só sabemos depois que o paciente está grave”, afirmou.
Mobilização
Por esse motivo, a especialista destaca que é importante ir ao médico o mais rápido possível. “Quanto mais cedo for ao consultório, melhor será. Por que a pessoa faz os exames e garante que terá todo o acompanhamento necessário”, disse Rubia Miossi.
Outro ponto que destaca é que ainda não se sabe se a febre do Oropouche é capaz de garantir imunidade, assim como a dengue faz, mas, acredita que estudos, no futuro vão mostrar isso.
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