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Saúde

Clínicas particulares já podem aplicar segunda dose de vacina contra gripe

Indicação da aplicação da vacina contra a gripe duas vezes por ano será para idosos e pessoas com sistema imunológico afetado


Com estudos que apontam a perda gradual da efetividade da vacina contra a gripe após seis meses da aplicação, especialistas incluíram no calendário da  Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) a indicação da aplicação da segunda dose anual do imunizante, em especial para idosos e pessoas com sistema imunológico comprometido.  

O reforço a partir de três meses da primeira dose pode ser aplicado em clínicas particulares, sendo indicado em cenário de aumento de casos de gripe ou para quem vai viajar para o hemisfério Norte nos próximos meses de  inverno. 

A presidente de Comissão Técnica para Revisão dos Calendários Vacinais da SBIm, Mônica Levi, explicou que a inclusão, feita recentemente, não se trata de uma recomendação para uma segunda dose como rotina. 

“É um aval para aplicação em casos em que houver necessidade. Está cada vez mais evidente nos estudos a queda progressiva da proteção. Depois de seis meses da aplicação, a vacina contra influenza já tem uma proteção pequena ou até zerada em alguns grupos”.

Por isso, ela enfatizou que em casos de situação epidemiológica de risco, o reforço possa ser buscado. “O aval é para quem é de grupo de risco e está indo para o hemisfério Norte pegar o inverno lá ou no caso de aumento de casos  no Brasil, como em novembro de 2021”.

No Estado, algumas clínicas ouvidas revelaram que já têm aplicado a segunda dose  em casos de idosos e imunocomprometidos.

O  responsável técnico pela CVP Vacinas da Praia do Canto e membro da Comissão para Revisão de Calendários Vacinais da SBIm, Lauro Ferreira Pinto, reforçou que a Sociedade passou a considerar que é válido o reforço para esses pacientes. “No caso de viajantes para locais em época de surto, pode ser aplicado também em outros grupos. Mas é preciso verificar as cepas que estão circulando”.  

A médica infectologista e responsável técnica pela SIS Vacinas, Martina Zanotti, acrescentou que idosos, imunocomprometidos e viajantes devem ter indicação médica ou passar por avaliação na clínica. “No caso de crianças, podem receber a vacina aquelas  com imunodeficiência severa ou  viajantes”.

Expectativa para reforço na vacinação

Imagem ilustrativa da imagem Clínicas particulares já podem aplicar segunda dose de vacina contra gripe
Marinalva Rosa dos Santos |  Foto: Douglas Schneider/AT

Sem perder tempo, a doméstica Marinalva Rosa dos Santos, 60 anos, já tomou sua dose de vacina contra a gripe deste ano ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Agora, ela está na expectativa para saber se haverá alguma mudança também na indicação para a segunda dose anual. 

“Tenho diabetes e todo ano faço questão de tomar a vacina contra gripe, por estar em um dos grupos de risco”, contou.

Mesmo já vacinada este ano, ela conta que tomaria uma segunda dose do imunizante para aumentar a proteção, caso estivesse disponível. “Mesmo vacinada, já tive quadros de  gripe mais fortes. Por isso acho válido esse reforço”.

Imunizante mais potente em 2023

Além da possibilidade de aplicação de reforços anuais da vacina contra a covid-19, a rede particular também está na expectativa da chegada de imunizantes mais potentes ao País no próximo ano.   

A presidente de Comissão Técnica para Revisão dos Calendários Vacinais da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm),  Mônica Levi, explicou que os novos imunizantes, que devem chegar no próximo ano, têm quatro vezes a quantidade de antígeno que da vacina aplicada hoje ou ainda com outras plataformas que podem aumentar sua potência. 

“São vacinas já usadas em outros países contra a influenza e devem passar a ser aplicadas. São imunizantes que, a curto prazo, são mais eficazes. Não se sabe, no entanto, se conferem proteção mais duradoura”, explicou.

A Pfizer também anunciou, na última quarta-feira (14), que iniciou testes de estágio final nos Estados Unidos de uma vacina contra a gripe. Trata-se de um dos primeiros estudos para vacina de RNA mensageiro contra influenza. A tecnologia é semelhante à da vacina contra covid-19, da farmacêutica.

Entenda | Cada dose sai em média por 120 reais

> Aval

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) alterou recentemente seus calendários de vacinação, com um aval  para aplicação em idosos de segunda dose  “em situação epidemiológica de risco”, ou seja, em época de aumento de casos. O calendário diz que  o reforço pode ser considerado após 3 meses da primeira.

Também podem ser aplicados reforços em pessoas com deficiência no sistema imunológico.

Outra possibilidade é a aplicação em viajantes para países do hemisfério Norte, no caso de inverno. 

O motivo são estudos que comprovam a perda gradual de efetividade da vacinação.

Na prática, o aval permite a aplicação para esses grupos em clínicas particulares.

Cada dose sai, em média, por  R$ 120, dependendo  do  local.  

> Rede pública

Na rede pública, a Secretaria de Estado da Saúde afirmou que ainda não há recomendação do Programa Nacional de Imunização para realização de duas doses por ano de vacina contra influenza até o momento. Frisou que a SBIm possui um calendário de vacinação individual. Já o PNI atua na imunização coletiva.

Fonte: Sesa e SBIm.

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