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Saúde e bem-estar

Novos sensores e remédios para pacientes com diabetes

Aplicativo monitora à distância, em tempo real, nível de glicose no sangue. Medicamento que imita hormônios é outro recurso lançado


Imagem ilustrativa da imagem Novos sensores e remédios para pacientes com diabetes
Medição de glicose: nova tecnologia promete ajudar pacientes com diabetes |  Foto: Freepik

A tecnologia é uma forte aliada para o avanço das pesquisas e, consequentemente, da qualidade de vida para a população. Entre os objetos de estudos, a diabetes tem merecido atenção especial. O resultado é a chegada ao mercado de novos remédios e sensores para facilitar a vida dos portadores da doença crônica.

A presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes no Espírito Santo, Flavia Tessarolo, destaca que os novos sensores são capazes de monitorar os níveis de glicose em tempo real. “O Libre já existe há sete anos. É um sensor colocado no braço que, por meio de um aplicativo de celular, consegue ler os dados quando o telefone se aproxima”, explica.

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A novidade é o Libre 2 Plus, capaz de fazer a conexão com o app do celular por Bluetooth, a uma distância de até 100 metros. “O aplicativo do paciente terá informações sobre os níveis de glicose no sangue o tempo todo, emitindo alertas em caso de hipoglicemia ou hiperglicemia, um avanço em relação à versão anterior.”

Outro lançamento é a Tirzepatida, medicamento aprovado em setembro passado. “É o mais potente para tratamento de diabetes tipo 2 e imita dois hormônios que são produzidos no intestino, fundamentais na produção de insulina.”

Os estudos com a Tirzepatida mostraram que nove em cada 10 pacientes que a consumiram cumpriram as metas de controle preconizadas pelas diretrizes mundiais de tratamento. Além disso, 51% alcançaram níveis de glicose e de hemoglobina glicada de uma pessoa que não tem diabetes.

A endocrinologista Lusanere Cruz ressalta que outras novidades prometem chegar ao mercado a partir de 2026.

“As bombas de insulina estão cada vez mais tecnológicas, com liberação de insulina automática. As antigas faziam só a medição, mas a liberação do hormônio era feita manualmente. No futuro, teremos instrumentos tão eficazes que serão como um pâncreas artificial.”

Além disso, estão sendo estudadas as insulinas semanal e oral. “Em um desses estudos, a insulina continua sendo injetável, porém, em vez de aplicações diárias, o paciente vai poder fazer aplicações semanais. Outra possível novidade para 2026 é a insulina oral. Quanto ao transplante de ilhota do pâncreas, ainda engatinhamos. Os estudos também mostram que algumas medicações para tratar diabetes podem prevenir infarto, derrame, lesão do rim e até Alzheimer”

"Houve vezes em que perdi a consciência"

Imagem ilustrativa da imagem Novos sensores e remédios para pacientes com diabetes
Pedro Nunes contou que monitora constantemente seu nível de glicose |  Foto: Leone Iglesias / AT

O analista de marketing Pedro Nunes Rodrigues, 29 anos, vive com a diabetes tipo 1 desde os 13 anos. Ele precisa levar sempre o medidor consigo para monitorar constantemente os níveis de glicose no sangue.

“Às vezes, percebo as mudanças no meu corpo, mas não é sempre. O medidor me ajuda, pois faço as medições regularmente e identifico quando estou em hipoglicemia ou hiperglicemia mesmo se não tiver sintoma aparente.”

Ele já teve episódios de desmaio. “Houve vezes em que perdi a consciência ou o controle dos movimentos do corpo. É raro quando acontece, mas é bem sério.”


Diabetes

A doença é caracterizada pela baixa produção ou má absorção de insulina pelo corpo.

Insulina é o hormônio responsável por controlar a quantidade de glicose – açúcar – no sangue.

A não regulagem da glicose resulta em hiperglicemia, que é caracterizada pelo alto nível de glicose no sangue, e hipoglicemia, que é o baixo nível de glicose na corrente sanguínea. Ambas as condições podem ser graves se não tratadas.

Tipo 1 da doença

Concentra entre 5% e 10% do total de diabéticos no Brasil.

Aparece geralmente na infância ou na adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também.

Acontece em pessoas com predisposição genética.

A melhor forma de preveni-lo é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas.

O tratamento exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue.

Tipo 2 da doença

Concentra cerca de 90% do total de diabéticos no Brasil.

Ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida.

A causa está diretamente relacionada ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados.

Números

- 20 milhões de pessoas vivem com diabetes no brasil. Isso representa 10,5% da população total do país.

- o Brasil ocupa o sexto lugar no mundo entre os países com mais pessoas com diabetes no geral e a terceira posição quando se fala em diabetes tipo 1.

- No Espírito Santo, a prevalência é de 9,6% dos adultos, ou seja, cerca de 360 mil pessoas.

Sintomas

Tipo 1: fome frequente; sede constante; vontade de urinar diversas vezes ao dia; perda de peso; fraqueza; fadiga; mudanças de humor; náusea e vômito.

Tipo 2: fome frequente; sede constante; formigamento nos pés e mãos; vontade de urinar diversas vezes; infecções frequentes na bexiga, rins e pele; feridas que demoram para cicatrizar e visão embaçada.

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