X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Tempo e Temperatura

2024 é o ano mais quente já registrado no Brasil

A média de 25,02°C verificada para o ano passado é a maior desde 1961


Ouvir

Escute essa reportagem

SÃO PAULO, SP - O ano de 2024 foi o mais quente já registrado no Brasil, segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). A média de 25,02°C verificada para o ano passado é a maior desde 1961, ponto de partida da série histórica do órgão oficial de meteorologia brasileiro.

Imagem ilustrativa da imagem 2024 é o ano mais quente já registrado no Brasil
No cenário mundial, já é dado por certo que 2024 será o ano mais quente da história da humanidade, segundo pesquisadores europeus. |  Foto: Reprodução/Canva

O desvio médio de temperatura foi de 0,79°C, considerando a série de 1991 a 2020.

Os dados completos confirmam a tendência apontada em informações parciais, com dados até novembro, de que 2024 tomaria o lugar de 2023 como o ano mais quente do país, como mostrou reportagem da Folha de S.Paulo da última segunda-feira (30).

De acordo com comunicado do Ministério da Agricultura e Pecuária, ao qual o Inmet é vinculado, foi verificada "uma tendência de aumento estatisticamente significativo das temperaturas ao longo dos anos" nos desvios de temperaturas médias, que pode estar associada à mudança no clima em decorrência da elevação da temperatura global e mudanças ambientais locais."

A anomalia é uma variação —positiva ou negativa— de uma temperatura em relação à linha de base. No caso, a mais alta até então havia sido a de 2023, com 0,69°C. Essa média é feita com ao menos 30 anos de dados, segundo a meteorologista Andrea Ramos, e é usada para fazer as observações de desvios.

"É importantíssima, é a anomalia que define o quanto ficou acima ou abaixo da média, seja em temperatura ou em chuva e umidade. A partir de uma estação meteorológica convencional, que tem mais de 30 anos de dados, podemos gerar essa climatologia, com valores de referência", disse a especialista.

Já era esperado que 2024 estivesse entre os anos de calor recorde, situação que pode ser explicada, por exemplo, pela combinação de oceanos e continentes mais quentes, em razão das mudanças climáticas e pelos efeitos do El Niño.

Um possível refresco com o La Niña, caracterizado pelo resfriamento da superfície do oceano nas porções central e oriental do Pacífico Equatorial, fica cada vez mais fraco e distante, segundo previsões da OMM (Organização Meteorológica Mundial), agência ligada à ONU (Organização das Nações Unidas).

No Brasil, geralmente o La Niña muda a distribuição de chuvas, com precipitação maior nas regiões Norte e Nordeste e menor no Sul e Centro-Oeste. As temperaturas costumam ficar mais baixas no país.

No cenário mundial, já é dado por certo que 2024 será o ano mais quente da história da humanidade, segundo o observatório Copernicus, da União Europeia.

Com a confirmação de que novembro foi mais um mês com temperaturas escaldantes, os cientistas do órgão calcularam ser impossível que 2024 não supere a marca anterior, que é de 2023.

Os pesquisadores europeus apontam que a marca será a maior dos últimos 125 mil anos. A conclusão inclui a análise de vestígios do ambiente pré-histórico, necessária para saber as temperaturas da Terra muito antes da existência dos termômetros.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: