Marcelino Fraga é presidente do MDB no Estado, afirma Justiça Eleitoral
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O Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES) reconheceu, ontem, Marcelino Fraga como presidente do MDB no Estado. Em cumprimento à decisão do juiz Maurício Camatta, da 3ª Vara Cível de Vitória, a Corte registrou no comando da sigla a chapa “Muda MDB”, encabeçada pelo ex-deputado federal.
A sentença judicial valida pleito que elegeu Marcelino, no dia 16 de fevereiro, na Praça Getúlio Vargas, no Centro de Vitória. A eleição foi feita em urnas de papelão.
“Sempre tive respaldo do eleitor, respaldo jurídico. Todo movimento que tentaram fazer é ilegítimo, ninguém tem alcance para derrubar decisão, não tem Baleia Rossi, Jair Bolsonaro... criaram uma situação de desgaste político. Intervenção fora do ambiente jurídico não existe”, disse Marcelino, eleito em uma votação improvisada.
O ex-deputado federal se referiu a nota divulgada, na manhã de ontem, pela assessoria de imprensa do deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), presidente Nacional do partido, afirmando que a sigla no Estado está sob intervenção.
O texto da nota diz que “a Comissão Executiva Nacional do MDB decidiu intervir no diretório regional do Espírito Santo para dar estabilidade política no momento em que o partido se prepara para as eleições municipais”.
E também afirmou que “cinco integrantes da Executiva Nacional responderão pelas decisões estaduais para assegurar a tranquilidade aos candidatos do MDB a prefeito, vice-prefeito e vereadores”.
Procurada pela reportagem de A Tribuna em relação ao registro feito pelo TRE-ES, a assessoria de imprensa de Baleia Rossi reenviou a nota sobre a intervenção.
Também por nota, o grupo político do ex-deputado Lelo Coimbra, que disputa com Marcelino o comando da sigla no Estado, disse ser lamentável que a chapa do adversário, a quem acusa de ser alinhada ao governo do Estado, “continue a afrontar o partido, afrontando o MDB nacional”, declarou o ex-deputado.
“Frise-se que Marcelino estava presente na reunião em Brasília, na data de ontem (quarta-feira), tendo ciência da deliberação de que convalidado do cancelamento da convenção designada para o dia 16 de fevereiro, implica no cancelamento da reunião clandestina”, concluiu o texto da nota.
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