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Política

Governadores repudiam atos e oferecem forças militares para o Distrito Federal

Manifestação acontece após militantes golpistas invadirem o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a sede do Supremo Tribunal Federal


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Imagem ilustrativa da imagem Governadores repudiam atos e oferecem forças militares para o Distrito Federal
Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto |  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Fórum Nacional dos Governadores divulgou neste domingo (8) nota na qual repudia a invasão de militantes golpistas às sedes dos Três Poderes. Os chefes dos Executivos estaduais ainda colocam as suas respectivas forças militares de segurança e exigem a apuração dos fatos.

A manifestação acontece após militantes golpistas invadirem o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a sede do Supremo Tribunal Federal, deixando um rastro de vandalismo e destruição. Os criminosos também entraram em confronto com as forças de segurança.

Os atos de violência acontecem uma semana após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na presidência da República. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se recusam a aceitar o resultado das eleições, na qual Lula se sagrou vencedor.

Os manifestantes foram insuflados pelas falas antidemocráticas de Bolsonaro, que frequentemente atacou o sistema de urnas eletrônicas e insinuou que poderia tomar alguma atitude contra a democracia. Bolsonaro deixou o país dias antes da posse e está nos Estados Unidos.

Em sua rede social, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, afirmou que irá a Brasília se reunir com o presidente Lula.

"Nos, governadores, iremos â Brasília para reunião com o presidente Lula e chefes dos demais poderes, buscando o fortalecimento da democracia. Hora de estarmos juntos defendendo as instituições", disse.

Mais cedo, Casagrande classificou os ataques como "inaceitáveis". "A invasão das sedes das instituições por golpistas. Temos de reagir com vigor para proteger a democracia. Resultado eleitoral precisa ser respeitado", escreveu.

Outras manifestações

O Governo do Ceará enviará, ainda nesta madrugada, 70 agentes da polícia militar para reforçar a segurança no Distrito Federal. Nas redes sociais, o governador Elmano de Freitas (PT) afirmou que "a nossa democracia será protegida".

"Não permitiremos que extremistas que odeiam a democracia tentem provocar o caos e prejudicar o avanço do Brasil", escreveu.

O Governo da Bahia, comandado pelo petista Jerônimo Rodrigues, também enviará 70 policiais militares.

"O Fórum Nacional de Governadores externa sua absoluta repulsa ao testemunhar os gravíssimos e inaceitáveis episódios registrados hoje no Distrito Federal, os quais revelam a invasão da Praça dos Três Poderes, seguida da ilegal vandalização das dependências do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal por manifestantes golpistas, irresignados com o resultado das eleições legitimamente encerradas no País", informa o texto do grupo.

O comunicado prossegue: "As governadoras e os governadores brasileiros, colocando-se à disposição para o envio de forças militares estaduais destinadas a apoiar a situação de normalidade nacional, exigem a apuração das origens dessa movimentação absurda e a adoção de medidas enérgicas contra os extremistas e aqueles que permitiram, por negligência ou conveniência, tal situação, bem como a subsequente penalização de seus responsáveis".

Os governadores também se manifestaram individualmente em redes sociais. As manifestações com críticas aos atos partiram de ao menos 23 governadores, incluindo nomes que apoiaram o ex-presidente Bolsonaro em 2022.

O governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL) afirmou em rede social que os ataques são inadmissíveis em um ambiente democrático e mancham a imagem do Brasil. Castro disse que o governo do Rio de Janeiro será enérgico contra qualquer manifestação que não respeite os patrimônios público e privado, e o direito de ir e vir dos cidadãos do estado.

Romeu Zema (Novo), governador de Minas, classificou como inaceitável o vandalismo ocorrido em Brasília: "A liberdade de expressão não pode se misturar com depredação de órgãos públicos. No final, quem pagará seremos todos nós".

Também aliado de Bolsonaro, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), manifestou repúdio aos atos em suas redes sociais. Em nota enviada à imprensa, ele classificou os atos como terroristas e disse que ações dessa natureza atentam contra a democracia e o estado de direito.

"Somos a favor da paz e do respeito. O Paraná se coloca à disposição do Ministério da Justiça para auxiliar no que for preciso e contribuir para a rápida retomada da ordem e da paz na capital federal", disse.

O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) também se manifestou em uma rede social e disse que não vai admitir vandalismo em seu estado.

"Para que o Brasil possa caminhar, o debate deve ser o de ideias e a oposição deve ser responsável, apontando direções. Manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos", afirmou.

Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, disse que a ação dos manifestantes é "inadmissível, inaceitável e condenável sob todos os aspectos".

"Não existe a mínima justificativa para estes atos antidemocráticos. Não podem ser considerados patriotas aqueles que atentam contra o estado democrático de direito e se voltam contra sua própria Nação."

Governadores do campo da centro-direita que não apoiaram Bolsonaro também foram duros em suas manifestações. Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, classificou os atos como barbárie e terrorismo.

Também informou que o governo gaúcho está com as forças de segurança prontas para "resposta firme e imediata diante de qualquer tentativa de subversão da ordem".

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), criticou os ataques em Brasília em uma publicação no Twitter.

"As invasões aos prédios das Instituições devem ser repudiadas. Nada justifica brutal ação, que afronta a Democracia. Precisamos pacificar, respeitar manifestações desde que não ultrapassem o limite constitucional", escreveu.

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