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Polícia

"Ela confiava nele, acreditava nas palavras dele", diz mãe de grávida morta no ES

Suspeito de assassinar a enfermeira Íris Rocha é ex-namorado da vítima


Imagem ilustrativa da imagem "Ela confiava nele, acreditava nas palavras dele", diz mãe de grávida morta no ES
Márcia Rocha pediu por Justiça pela morte da filha |  Foto: Reprodução / TV Tribuna / SBT

Após a prisão de Cleilton Santana, suspeito de assassinar a enfermeira Íris Rocha de Souza com dois tiros no tórax, a mãe da vítima conversou com a reportagem de A Tribuna sobre o relacionamento dele com a filha.

Muito emocionada, Márcia Rocha contou que "ele parecia um homem calmo, tranquilo, parecia de boa índole". Segundo ela, durante o namoro, que durou seis meses, a filha dizia ser bem tratada pelo namorado, e que ele estava feliz com a gravidez dela.

Íris estava grávida de oito meses quando foi encontrada morta, às margens de uma estrada na zona rural de Alfredo Chaves. O corpo dela estava coberto por cal e ela foi reconhecida pela família quatro dias depois, na última segunda-feira (15).

Cleilton é o principal suspeito do crime e foi preso na tarde desta quinta-feira (18) enquanto passava de carro com seu advogado pelo posto da Polícia Rodoviária Federal em Viana.

MEDIDA PROTETIVA

Contra ele a vítima já tinha pedido uma Medida Protetiva na Justiça. Isso porque em outubro do ano passado ela foi agredida pelo então namorado com um golpe conhecido como "mata-leão". 

Na ocasião, Íris fez um boletim de ocorrência relatando que chegou a desmaiar após a agressão. Márcia contou que nesse dia a filha apareceu "toda roxa" e contou que Cleilton teria ficado irritado por achar que ela estava contando uma mentira.

No Boletim, Íris ainda conta sobre um primeiro caso de ameaça, quando o namorado havia utilizado uma arma de fogo para intimidá-la. "Ele falou que era policial militar e inclusive tinha arma dentro de casa", contou Márcia. Após o crime, a ligação do suspeito com a polícia militar já foi desmentida. Cleilton chegou a tentar ingressar na corporação, mas foi reprovado e não tem nenhuma ligação com a força de segurança do Estado.

Segundo Márcia, após o episódio de agressão em outubro, a filha terminou com o suspeito. No entanto, a mãe ficou sabendo, por amigas da vítima, que ele não aceitava o fim do relacionamento e continuava procurando por Íris.

Márcia contou que a filha não chegou a voltar para o ex, mas ele dizia para a filha que nunca mais iria bater nela e que desejava formar uma família. "Ela confiava nele, acreditava nas palavras dele", disse a mãe.

Márcia comentou também sobre a mudança no comportamento da filha durante o relacionamento. "Ela me contou depois da Medida Protetiva que ele não deixava mais ela vestir roupas decotadas ou curtas, nunca mais ela foi à praia de biquíni. [Ele era] muito possessivo, tinha ciúme de tudo"

PRISÃO

Sobre a prisão, Márcia afirmou que deseja Justiça, caso se prove que realmente Cleilton matou Íris. "Tudo leva a crer que possa ter sido ele porque ele já agrediu minha filha", comentou.

"Nenhuma mãe merece passar por isso. Que a Justiça seja feita, que o culpado seja preso", completou Márcia. "Minha filha era linda por dentro e por fora, foi muita brutalidade", lamentou a mãe.

RELEMBRE O CASO

Imagem ilustrativa da imagem "Ela confiava nele, acreditava nas palavras dele", diz mãe de grávida morta no ES
Íris foi encontrada morta em Alfredo Chaves |  Foto: Reprodução TV Tribuna/SBT

Íris Rocha de Souza, de 30 anos, grávida de oito meses, foi encontrada morta, atingida por dois tiros no tórax, em uma estrada na zona rural de Alfredo Chaves. O corpo dela estava coberto de cal e só foi reconhecido na última segunda-feira (15).

Íris namorou com o pai do bebê que esperava por seis meses. O namoro que começou em abril e terminou em outubro do ano passado, segundo a família, era considerado tóxico.

Em outubro, a enfermeira acusou Cleilton de agressão. Ela pediu uma medida protetiva e fez um boletim de ocorrência em que conta ter levado um golpe "mata-leão" e desmaiado durante discussão com o então namorado.

Íris foi enterrada na terça-feira (16) no Cemitério Parque da Paz, na Serra, junto com o bebê que esperava e receberia o nome de Rebeca. A vítima ainda deixa um filho de oito anos.

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