Cachorro é levado a velório de empresário morto em tiroteio na Mata da Praia

Briga de vizinhos, que terminou em morte, teria começado por causa do animal

Redação Tribuna Online | 22/04/2024, 18:34 18:34 h | Atualizado em 22/04/2024, 18:39

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/170000/372x236/Cachorro-e-levado-a-velorio-de-empresario-morto-em0017766900202404221834/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F170000%2FCachorro-e-levado-a-velorio-de-empresario-morto-em0017766900202404221834.jpg%3Fxid%3D787501&xid=787501 600w, Husky siberiano acompanhou enterro do tutor, na Serra

Nesta segunda-feira (22) foi enterrado o empresário Manoel de Oliveira Pepino, 73 anos, morto a tiros durante uma briga de vizinhos na noite do último sábado (20), no bairro Mata da Praia, em Vitória. O cachorro dele, que teria motivado o início da discussão entre ele e um vizinho, esteve no velório durante a despedida da vítima. 

A reportagem do Tribuna Notícias acompanhou o enterro – que aconteceu no cemitério Jardim da Paz, na Serra – e conversou com uma amiga de Manoel, que afirmou que a presença do cachorro na despedida foi uma recomendação da veterinária, para que o animal entendesse melhor a morte do dono.

No sábado, Manoel caminhava na rua com o cachorro, que estaria sem coleira e sem guia. O vizinho Luis Hormindo França Costa, de 33 anos, questionou a falta de uso dos itens, iniciando uma discussão que terminou na morte do empresário. 

A amiga de Manoel declarou que o animal, da raça Husky siberiano, é dócil e não representava risco estando sem itens de proteção. "O cachorro está aqui no meio de mais de 200 pessoas, subiu no caixão, cheirou o dono, não rosnou, não latiu", afirmou Maricleia Faria Aguiar. 

Segundo informações, os vizinhos já tinham um desentendimento por causa do animal. Manoel costumava andar com ele sem a coleira, e o advogado Luis Hormindo não concordava com a atitude. 

No momento do crime, o empresário dono do cão teria sido ameaçado pelo advogado e foi até sua casa para buscar uma arma. Ao notar que Manoel estava armado, o advogado teria começado os disparos. A polícia ainda apura as reais circunstâncias do caso e enquanto isso Luis continua preso. O advogado foi autuado em flagrante por homicídio e por praticar ato de abuso contra cão, que também foi atingido pelos disparos.

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