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Polícia

Veja o que se sabe sobre homem que atirou em vigilantes no Hospital da Restauração

José Roberto desferiu tiros contra três vigilantes e um paciente, além de fazer um motorista de refém


Imagem ilustrativa da imagem Veja o que se sabe sobre homem que atirou em vigilantes no Hospital da Restauração
José Roberto é pedreiro, morava no município de Camaragibe |  Foto: Reprodução da TV Tribuna PE

O homem que causou pânico no Hospital da Restauração na manhã desta sexta-feira (26), ao sacar a arma de uma vigilante, foi identificado como José Roberto Lopes da Silva, 52 anos. Ele é pedreiro, morador do município de Timbaúba e estava internado desde a última terça-feira (26), na ala de traumas, por conta de fortes dores na coluna.

Segundo uma pessoa que o conhecia, ele trabalhava na construção civil.

“Era muito popular aqui na cidade, a mãe dele e o pai estão em prantos e não aceitando a situação. A filha dele é advogada, a esposa dele funcionária pública municipal e ele, pedreiro”, disse uma pessoa ouvida pelo jornalista Moab Augusto, âncora da primeira edição do Jornal da Tribuna, em reserva.

Um amigo, protegido pelo anonimato, acredita que José Roberto teve algum surto psiquiátrico. “Nem sei como foi que ele surtou. Conheço o camarada de criança, entendeu? Estudamos juntos, nunca vi uma confusão com ele. É trabalhador, trabalhou um tempão na escola particular aqui perto, trabalhou em vários lugares aqui. Ele era colega meu, mora perto da minha casa, me dizia perto da minha casa. Sou um vizinho, conheço a família todinha, todos são gente boa”, declarou.

Testemunha fala sobre últimas palavras que ouviu do pedreiro

Imagem ilustrativa da imagem Veja o que se sabe sobre homem que atirou em vigilantes no Hospital da Restauração
Paciente baleado no Hospital da Restauração em entrevista à imprensa conta sobre o que ouviu |  Foto: Reprodução da TV Tribuna PE

O paciente atingido atingido por uma bala no ombro direito, dentro do hospital, disse que, antes de morrer, José Roberto pediu para receber alta e ameaçou profissionais de saúde da unidade hospitalar. Ele contou ter levado um tiro porque saiu em defesa da vigilante que teve a arma roubada pelo pedreiro. O paciente baleado no ombro direito de raspão pediu anonimato ao dar entrevistas.

“Ele tirou o revólver da cartucheira da vigilante. Depois, o vigilante Nivaldo, que veio a óbito, se agarrou com ele, ai eu gritei: faça isso não! Está fazendo isso por quê? Ele já virou o revólver para mim e atirou no meu ombro (o tiro pegou de raspão). Foi um corre corre, o povo todo agoniado porque ele estava ameaçando, dizendo que queria ir embora, dizendo que ia matar quem se aproximasse, que não tinha medo porque já tinha nove homicídios nas costas”, declarou o rapaz que levou um tiro no ombro.

José Roberto Lopes morreu após fazer o motorista de uma ambulância que chegou de Limoeiro, cidade do interior pernambucano, como refém. Ele rendeu o condutor e o forçou a dirigir para fora da unidade hospitalar. Ao descer a rampa do hospital, poucos metros depois, o motorista jogou o veículo na calçada para fugir.

José Roberto, de acordo com testemunho dos vigilantes envolvidos à polícia, ainda desceu da ambulância atirando. Ele morreu após reação dos vigilantes do hospital, que estavam em sua perseguição.

As imagens que mostram que o pedreiro levou chutes e tiros mesmo depois de aparentar rendição causaram polêmica. O vigilante que desferiu um tiro no pedreiro quando ele já estava no chão, por sua vez, foi preso em flagrante, indiciado por homicídio privilegiado.

O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, mas ainda precisa de muitos esclarecimentos. O delegado Victor Leite, entrevistado pela imprensa, não deu detalhes sobre a investigação. Não se sabe, por exemplo, se José Roberto realmente teve um surto ou tinha alguma ficha na polícia. A família, até o fechamento desta matéria, não foi localizada.

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