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Polícia

Nova denúncia de assédio, cárcere e tortura na Reluzir, em Camaragibe

Mulher diz ter sofrido assédio do profissional de segurança e tortura psicológica de funcionários


Imagem ilustrativa da imagem Nova denúncia de assédio, cárcere e tortura na Reluzir, em Camaragibe
Em entrevista à TV Tribuna, a vítima conta que chegou a pedir para sair e não deixaram |  Foto: Frame da TV Tribuna PE

O Hospital Reluzir, localizado em Aldeia, no município de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, está sendo alvo de mais uma denúncia. A vítima, desta vez, teria sido uma empresária de 44 anos, de nome mantido no anonimato. O caso também foi levado à Delegacia de Camaragibe e está sendo investigado. (Abaixo, a versão da unidade hospitalar)

A mulher conversou com a repórter Rafaella Pimenta, da TV Tribuna PE/Band, nesta quinta-feira (20). A vítima também preferiu omitir o mês em que se internou, mas disse ter passado mais de 30 dias nesta unidade hospitalar para tratamento de ansiedade e síndrome do pânico.

Na ocasião, teria sofrido assédio de um outro vigilante, de nome não identificado, cárcere privado, maus tratos e tortura psicológica de funcionários.

O vigilante a quem ela se refere é outro homem, não é o mesmo que está foragido da polícia por ter estuprado, neste mesmo espaço que deveria ser de recuperação, uma estudante de direito que estava sedada. É o segundo profissional de segurança da clínica envolvido em crimes de cunho sexual.

Segundo a empresária, desde a primeira semana, o vigilante começou a assediá-la, pedindo que saísse de seu cômodo de madrugada, às 3h, durante o descanso da monitora.

O vigilante chegou a propôr acordos a dois pacientes masculinos no seguinte contexto: se ele conseguisse ficar com a empresária, daria acesso ao quarto de duas pacientes femininas para os dois.

“Chegou ao ponto de ele ir ao meu quarto, de madrugada, puxaram as câmeras e viram ele entrando e me abordando. Ele abriu a porta e me chamou, mas eu respondi de forma grossa. Nos plantões dele, eu não conseguia dormir, tinha medo, porque ele estava ao ponto de cometer um estupro”, declarou.

De acordo com a empresária, funcionários (chamados de conselheiros) também cometeram abuso psicológico ao chamá-la, de forma constante, de suicida.

“Eles me chamavam de suicida o tempo todo e, ai, isso induz mais quem tem problemas”. Um dos funcionários chegou a dizer: “Quando você sair daqui, seus filhos vão ficar órfãos de mãe”.

A empresária contou ter se internado de forma voluntária, mas não a deixaram sair, quando ela pediu para ir embora.

Segundo ela, só foi possível deixar a clínica quando parentes foram visitá-la. Ela frisou ter saído do espaço ainda mais traumatizada.

“Eles me colocaram em cárcere privado. Me trancaram na enfermaria (de um dia para o outro) e disseram que tinham ligado para minha família, que não havia permitido sua saída”, disse, em um trecho da entrevista. “Eles me tracaram e ficaram fazendo tortura psicológica comigo até minha família chegar”.

De acordo com a advogada Fabiana Andrade, a clínica será processada na área criminal e civil para fazer reparação deste dano.

Ela sofreu crime de cárcere privado, por ter ficado presa, sem deixá-la sair, crime de incitação ao suicídio, maus tratos e crime de assédio. A direção da clínica vai ser responsabiizada sim”.

O Tribuna Online aguarda a resposta da Clínica, que informou, por meio da assessoria de imprensa, que vai se pronunciar ainda nesta quinta-feira.

Por meio de nota, hospital reage e diz que ex-paciente faz denúncias infundadas

A Clínica Reluzir afirma que as denúncias feitas pela paciente de 44 anos, diagnosticada com Transtorno de Personalidade Borderline, são infundadas. Segundo a clínica, a paciente, que estava em sua segunda internação voluntária, participava ativamente das atividades, como celebrações e eventos externos. O hospital recebeu a denúncia com surpresa e está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais.

Leia a nota completa no Tribuna Online, site da TV Tribuna PE

O Hospital Reluzir declara que as denúncias feitas pela paciente de 44 anos, diagnosticada com Transtorno de Personalidade Borderline, alegando maus-tratos, são infundadas. A denúncia foi recebida com surpresa pelo hospital, uma vez que a paciente já estava em sua segunda internação, sem que nenhum dos tratamentos tenha sido concluído devido ao caráter espontâneo de sua admissão, ou seja, ela se internou voluntariamente. Além disso, a paciente participava ativamente das atividades realizadas pela clínica fora do ambiente hospitalar, como a celebração do Dia das Mães e uma corrida realizada em Porto de Galinhas recentemente. Reiteramos que o hospital está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais

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