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Polícia

Morte de motorista de Uber no Recife é cercada de mistério

Depois de exames no seu corpo, morte foi considerada como indeterminada


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Imagem ilustrativa da imagem Morte de motorista de Uber no Recife é cercada de mistério
O carro que George dirigia estava limpo, mas sem o rádio |  Foto: Divulgação

Muito mistério ainda envolve a morte do motorista de Uber George Macoy Lopes Matos, 32 anos, encontrado na manhã da última sexta-feira (24) boiando nas imediações da Ponte Motocolombó, no bairro de Afogados, na Zoa Oeste do Recife.

Depois de exames no seu corpo, feito pelo Instituto Legal de Medicina, a morte foi considerada como indeterminada, mas familiares acreditam que ele tenha sido vítima de um crime. Aparentemente, no entanto, George não tinha nenhuma lesão grave no corpo que levou ao seu falecimento,

A família disse que a vítima estava desaparecida desde a última quarta-feira (22), Segundo informações da família, George saiu de casa por volta das 17h da quarta-feira para encontrar um amigo, mas não retornou.

Na quinta-feira (23), a ex-mulher teria ligado para seus parentes, perguntando pelo motorista de aplicativo, que ainda não tinha retornado para casa.

Preocupados com o seu desaparecimento, familiares iniciaram buscas pelo motorista e rastrearam o seu carro. Alguns parentes acreditam em crime encomendado, mas ainda não há provas suficientes.

O veículo foi encontrado na comunidade de Areias, mas não havia sinais de George. O automóvel estava limpo e sem sinais de violência. Faltava ao veículo apenas o rádio.

No dia seguinte, o corpo do motorista foi encontrado boiando na ponte. A família, que inicialmente não reconheceu o corpo devido ao estado de decomposição, posteriormente o identificou por meio de características físicas e uma bermuda.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a causa da morte é indeterminada. A Polícia Civil investiga o caso como morte a esclarecer e ainda não há informações sobre a autoria do crime ou a sua motivação.

A família de George está em estado de choque e pede justiça. "A única coisa que a gente quer de fato é a justiça", disse Ricardo Videliz, padrasto da vítima.

Até o fechamento desta matéria, às 16h07, não foi localizado o presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativo de Pernambuco (AMAPE) para falar sobre o assunto.

Veja a matéria completa feita por Marwyn Barbosa, na 1ª edição do Jornal da Tribuna, comandado por Moab Augusto.


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