Líder da Torcida Jovem do Sport e outros 5 são denunciados por violência

João Victor, que comandou todo o confroto da Jovem com a Explosão Inferno Coral, foi espancado até desfalecer e violentado |  Foto: Reprodução das redes sociais

Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou presidente da Torcida Jovem do Sport, João Victor Soares da Silva, conhecido como “Playboy” ou “Cash”, 28 anos, e dois integrantes da mesma torcida, além de mais três homens, por envolvimento em brigas entre torcidas organizadas de Santa Cruz e Sport.

O confronto ocorreu em 1º de fevereiro, antes do Clássico das Multidões, no estádio Arruda, pelo Campeonato Pernambucano 2025. Para o MPPE, os atos daquele dia em ruas do Grande Recife, começando em Jaboatão e terminnando na capital pernambucana, foram comparados com “terrorismo”.

Os nomes não foram divulgados oficialmente, mas, segundo o programa Brasil Urgente, da TV Tribuna/Band, além de João Victor, que segue internado, foram denunciados Thyago Mendes Barbosa, o “TH”, de 34 anos, e João Victor Antônio da Silva, o “Vida”, de 24 anos.

O presidente da Jovem continua internado depois que foi agredido nas imediações da torre, chegando a ficar nu no meio da rua e violentado. Ele teria incitado os integrantes da Jovem, após um confronto em Jaboatão, a enfrentar a Inferno Coral na Avenida Real da Torre.

VEJA AS ACUSAÇÕES

O MPPE não detalhou o crime que cada um cometeu. Um dos acusados foi flagrado portando objetos que poderiam ser usados para violência, além de ter sido denunciado por posse de explosivos, porte de drogas para consumo pessoal e envolvimento com grupo criminoso.

Outros dois respondem por vários crimes: entre eles, promover tumulto, praticar violência durante trajeto do evento e participar de brigas de torcidas; além de empregar artefato explosivo sem autorização; desobediência e associação criminosa.

O quarto denunciado foi acusado de promover tumulto, praticar violência durante trajeto do evento e participar de brigas de torcidas, além de desobediência e associação criminosa.

Já o quinto responde por dano qualificado contra patrimônio público, violência e porte de instrumentos que possam servir para agressão, desobediência e associação criminosa. O sexto, por sua vez, foi denunciado pelos mesmos crimes de violência, porte de instrumentos, desobediência e associação criminosa.