Justiça determina novas diligências e pede reconstiuição da morte do menino Dárik
Depois de negar pedido de arquivamento da investigação feito pelo Ministério Público de Pernambuco, Justiça pede mais apuração do caso
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A insistência da família surgiu efeito. Depois que o Ministério público de Pernambuco (MPPE) pediu o arquivamento da investigação que apurava responsabilidades pela morte do menino Dárik Sampaio da Silva, de 13 anos, atingido por dois tiros durante uma perseguição policial que acontecia na rua de sua casa, no Jordão, em 16 de março, a família insistiu para que as diligências fossem retomadas.
O MPPE havia dfinido que a bala perdida que atingiu Dárik, que era jogador de futsal sub-14 do Sport, saiu de uma arma utilizada por um policial militar envolvido na ação, mas não houve denúncia contra nenhum policial porque não era possível saber de que arma foram disparados os tiros que atingiram o garoto. A família de Dárik não concordou com o arquivamento e o TJPE, atendendo pedido do advogado da família, rejeitou o arquivamento da investigação.
Na tarde desta segunda-feira (16) foi decidido pela Procuradoria Geral de Justiça que o inquérito deve voltar para a 3ª Delegacia de Homicídios para que sejam realizadas novas perícias no local onde Dárik foi atingido pelas balas, incluindo uma reconstituição dos acontecimentos para que se identifique a trajetória da bala que atingiu o garoto, a fim de esclarecer de onde e de quem partiu o disparo. Ainda não foi definida uma data de quando será feita a reconstituição.
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