Náutico: novos ventos financeiros com indenização da Arena Pernambuco
Diretoria Alvirrubra planeja estratégias para os R$ 21,4 milhões, entre elas, recuperação judicial
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A diretoria do Náutico está empenhada em manter o equilíbrio nas finanças cotidianas, enquanto aguarda por dias mais promissores, impulsionados por uma potencial venda do clube à Sociedade Anônima de Futebol (SAF).
Na última semana, duas notícias trouxeram otimismo tanto para os dirigentes quanto para a torcida: o clube formalizou um pedido para receber a indenização da Arena Pernambuco, e o volante Mateus Cocão foi negociado com o Vasco.
O Náutico tem o direito a uma compensação financeira da Arena Pernambuco no valor de R$ 19,4 milhões, montante ao qual o clube já tem acesso garantido.
Quanto à venda de Mateus Cocão, talento revelado nas categorias de base alvirrubra, a transação acrescentará R$ 2 milhões aos cofres do clube, com a primeira parcela já devidamente quitada.
O presidente do Náutico, Bruno Becker, disse ao Jornal do Commercio que a utilização dos valores seguirá diretrizes distintas. A compensação da Arena Pernambuco será destinada ao acordo de recuperação judicial, iniciado em 2023.
Becker ressaltou que esse montante será integralmente direcionado à recuperação judicial e não será empregado em contratação de jogadores, aumento de folha salarial ou despesas ordinárias do clube.
Quanto à verba proveniente da venda de Mateus Cocão, ela poderá ser aplicada nas despesas cotidianas do clube, como pagamento de salários e possíveis contratações.
"O Náutico já recebeu a primeira parcela dessa venda, restando ainda duas parcelas, que serão pagas pelo Vasco já em 2024, durante a minha gestão. O valor será direcionado para as contas do dia-a-dia", esclareceu o dirigente.
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