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Esporte Pernambuco

Evandro Carvalho, presidente da FPF, defende ação dura contra torcidas organizadas

Medidas já deveriam ter sido tomadas há cinco anos


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Imagem ilustrativa da imagem Evandro Carvalho, presidente da FPF, defende ação dura contra torcidas organizadas
Envandro Carvalho defende enquadramento de torcedores violentos na Lei Antiterrorismo |  Foto: Reprodução/TV Tribuna

“Já deveríamos ter feito ocupação das sedes, bloqueio de todas as contas, apreensão de todos os materiais, prisões, enquadramento, inclusive na Lei Antiterrorismo, na Lei de Segurança Nacional.” A declaração é do presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, durante entrevista nesta segunda-feira (3). Ele defendeu uma postura mais dura contra as torcidas organizadas, mas a realidade mostra que essas medidas, que já deveriam estar em vigor desde 2020, continuam no papel.

A promessa de erradicação dessas facções é antiga. Há cinco anos, uma decisão judicial determinou a extinção das organizadas, após um episódio de violência ocorrido em frente à Igreja de Santa Cruz. No entanto, os grupos seguem ativos, muitas vezes operando sob novos nomes para burlar a decisão. Isso acontece porque, além da falta de fiscalização, há dirigentes de clubes que mantêm vínculos com essas torcidas, seja por interesse político ou conivência.

ATRASO

O presidente da FPF concedeu entrevista repórter Simone Santos, do Brasil Urgente, comandado por Moab Augusto.

Na entevista, Carvalho afirmou que a reunião no Ministério Público de Pernambuco serviu para definir medidas que garantam a desassociação definitiva entre os clubes e as torcidas organizadas. Segundo ele, os times firmaram um compromisso veemente de erradicação desses grupos, e a Federação Pernambucana pretende auxiliar nessa tarefa. “Os nossos clubes agora terão que encontrar meios de materializar essa decisão. Vamos nos reunir para buscar essa implementação”, disse.

Mas a questão central permanece: por que isso não foi feito antes? A resposta passa pela falta de um esforço real para aplicar as sanções já previstas. A própria Federação Pernambucana sempre se colocou contra essas torcidas, mas os clubes demoraram a adotar a mesma postura. Agora, pressionados pelo aumento da violência e pelas determinações do governo estadual, prometem agir.

FORÇA POLICIAL

A governadora Raquel Lyra determinou que os próximos cinco jogos de Sport, Santa Cruz e Náutico sejam realizados sem torcida, o que gerou insatisfação entre os clubes. O Sport, inclusive, já entrou com ação na Justiça contra a medida. Ainda assim, Carvalho defendeu que a polícia tenha total autonomia para agir. “Infelizmente, hoje, parece que prevalece uma teoria ou um conceito do politicamente correto. Eu lamento muito que as autoridades fiquem receosas de atuar com a força necessária”, declarou.

O uso de biometria nos estádios também foi um dos pontos abordados. O Sport já implantou o sistema, enquanto Santa Cruz e Náutico enfrentam dificuldades financeiras para implementar a tecnologia. Carvalho mencionou que a governadora estuda uma forma de financiamento para viabilizar essa modernização.

Apesar da defesa de medidas duras, a realidade demonstra que, sem um compromisso verdadeiro de todas as partes envolvidas — clubes, federação, poder público e forças de segurança —, a violência nos estádios continuará. As torcidas organizadas, que já deveriam estar extintas, seguem como um problema crônico que, há anos, é tratado apenas com discursos e promessas.

O Ministério Publico determinou que todos os torcedores sejam identificados em campo pela biometria, mas a exigência remete a outro fato: é fora dos estádios que acontecem as guerras e barbáries, como aconteceu neste sábado.

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