Teatro do Parque celebra 108 anos nesta quinta com sessão de cinema e música
Programação da festa conta com nova exibição do filme Retratos Fantasmas e concerto da Banda Sinfônica do Recife
Escute essa reportagem
O Cineteatro do Parque tem um convite irrecusável para esta quinta-feira (24): comemorar seus 108 anos de serviços prestados às mais diversas épocas e cenas da cultura pernambucana e recifense.
Para celebrar essa história comprida, contada em tantos capítulos, traduzida e desdobrada em várias linguagens culturais, a casa que abre uma clareira vegetal e artística em meio ao adensado conjunto urbano do centro receberá uma programação que vale por duas.
A festa vai começar no escurinho de mais uma sessão do aguardado filme Retratos Fantasmas, do cineasta Kleber Mendonça, às 16h, e terminar com todos os ritmos e acordes da Banda Sinfônica do Recife, a partir das 20h.
Às 20h, as cortinas do Parque voltam a abrir para receber um concerto da Banda Sinfônica, que celebrará o teatro com um repertório caprichado, numa apresentação gratuita e aberta ao público. Os ingressos começam a ser distribuídos na bilheteria do teatro às 19h.
História
Inaugurado pela Companhia Portuguesa de Operetas e Revistas do Teatro Avenida, de Lisboa, na noite de 24 de agosto de 1915, com a apresentação da revista de costumes O 31, de Luís Galhardo, o Parque sagrou-se um dos mais concorridos palcos da cidade para montagens de todos os tamanhos.
Ao longo de sua existência, grandes espetáculos e artistas de todo o Brasil e até de outros países subiram ao palco do Teatro, dedicado também à música e ao cinema, mas devotado principalmente ao público, tendo adotado sempre a política de preços populares como uma estratégia infalível de atração e formação de plateias.
O Parque também já foi alvo de várias reformas. A última grande requalificação foi concluída em 2020, devolvendo ao teatro as características arquitetônicas de 1929, aliadas a um maquinário cênico de primeira linha: de projetor de cinema 4K a som e sistema de refrigeração digitais, para que o Parque possa contar muitos outros séculos de história no palco e na telona.
Comentários