Mais de 20 mil pessoas já conferiram a Exposição sobre Pancetti no Recife
Mostra, que ficará em cartaz até 16 de março, conta com mais de 40 obras que revelam a importante trajetória do pintor brasileiro José Pancetti
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Em pouco mais de um mês em exibição na Pinacoteca do Instituto Ricardo Brennand, na Várzea, a Exposição “Pancetti: o mar quando quebra na praia...” já recebeu mais de 20 mil visitantes.
A mostra, que ficará em cartaz até 16 de março, conta com mais de 40 obras que revelam a importante trajetória artística do pintor brasileiro José Pancetti com seus representativos traços do moderníssimo brasileiro, entre 1930 e 1945.
E para levar a real dimensão de quem foi este artista nascido em Campinas, São Paulo (1902-1958) e com grande interesse pelo nordeste brasileiro, a iniciativa que conta com uma rica produção artística exibindo Marinhas, Retratos, Naturezas – Mortas, Paisagens – que sempre nos remetem diretamente ao mar, tanto por sua obra, quanto pela profissão de marinheiro exercitada por Pancetti.
A exposição em pauta já ocupou, com sucesso de público e crítica, a Casa Fiat, em Belo Horizonte, e o Farol Santander, em São Paulo.
Pancetti é visto pelos estudiosos de sua arte como um pintor singular em seu estilo, de formação quase autodidata, embora tenha circulado em meio de grandes influências artísticas. As obras do artista exibidas agora, pela primeira vez no Recife, foram realizadas entre 1932 a 1956.
Pancetti: o mar quando quebra na praia.... tem a curadoria de Denise Mattar. “Essa seleção permite ao espectador apreciar as diversas facetas de Pancetti através de um conjunto de obras que nunca estiveram reunidas, até essa exposição. O Instituto Ricardo Brennand oferece, portanto, oportunidade aos pernambucanos de conhecerem melhor o artista e sua obra, sua arte”, diz Mattar.
Denise Mattar lembra que as Marinhas são a faceta mais conhecida de Pancetti. Na exposição surgem como registros dos seus primeiros trabalhos incluindo barcos e construções, registros austeros de diferentes pontos do litoral brasileiro, o intenso cromatismo e a composição diagonal do período baiano, e também obras sintéticas, nas quais a economia da composição beira o abstrato.
“O encontro entre o mar e a areia é um tema constante na sua obra, que ele retratou ao longo de sua vida com profunda emoção. Essa conexão também encantava seu amigo Dorival Caymmi, que cantava com sua voz profunda: o mar, quando quebra na praia é bonito. É bonito”, aplica a curadora, em alusão a canção que dá título à exposição.
SERVIÇO:
Instituto Ricardo Brennand - (Alameda Antônio Brennand, S/N-Várzea).
Exposição Pancetti: O mar quando quebra na praia...
Quando: até 16/03/2025
Funcionamento: De Terça a domingo
Horários: Em janeiro: das 10h às 17h / Em fevereiro e março: das 13 às 17h horas
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia entrada), venda na bilheteria local ou no site: http://www.institutoricardobrennand.org.br
Informações: (81) 2121.0365
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