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Cidades

Morre no Recife mulher que contraiu raiva humana ao ser mordida por sagui

Paciente de 56 anos foi mordida há pouco mais de um mês e teve estado de saúde agravado nos últimos dias


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Imagem ilustrativa da imagem Morre no Recife mulher que contraiu raiva humana ao ser mordida por sagui
Mulher estava internada há 11 dias no Hospital Universitário Oswaldo Cruz |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Hospital Universitário Oswaldo Cruz, no Recife, informou que a paciente de Santa Maria do Cambucá, no Agreste do Estado, que contraiu raiva humana e estava internada desde o último dia 31 de dezembro, veio a óbito na manhã deste sábado (11).

A mulher de 56 anos foi mordida por um sagui em 28 de novembro último passado, não cumpriu os procedimentos previstos para casos como esse, como a tomada de vacina e soro antirrábico, até ser trazida para o Recife, para o HOU, que é um hospital de referência em doenças infecto-contagiosas. Este foi o primeiro caso da doença registrado em Pernambuco em oito anos.

O estado de saúde da mulher, que não teve o nome revelado, se agravou rapidamente após ter sido mordida pelo sagui. Ela chegou a ser atendida numa unidade de saúde, recebeu cuidados para o ferimento da mordida e foi orientada a procurar um centro de referência para a vacinação, mas não seguiu o tratamento. Os médicos atribuem a falta de profilaxia no tempo adequado para o agravamento da doença. 

RECENTE

Em 2017, a dona de um pet shop no Recife foi mordida por um gato, que por sua vez teve contato com um morcego hematófago. Ela só procurou socorro médico dois meses após a mordida, ao começar apresentar sinais da doença. Ela deu entrada no Hospital da Restauração, foi transferida para o Hospital Oswaldo Cruz, onde acabou falecendo.

A raiva humana é associada a uma mortalidade de 100% dos casos, mas um adolescente da cidade de Floresta, Sertão de Pernambuco, com 16 anos na época, é considerado o primeiro caso de sobrevivência à raiva humana no Brasil, e um dos poucos no mundo. O caso aconteceu em 2009 e o paciente ficou internado por quase um ano no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, de onde saiu com vida, mas com sequelas.

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