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Cidades

Moradores de prédio de Olinda despejados na manhã desta quinta-feira

Ordem de despejo de bloco em Rio Doce teve como objetivo “preservar as vidas dessas famílias, pois o prédio corre risco iminente de desabamento”


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Imagem ilustrativa da imagem Moradores de prédio de Olinda despejados na manhã desta quinta-feira
O Conjunto Habitacional Juscelino Kubitschek fica localizado na 4ª Etapa de Rio Doce, em Olinda, no Grande Recife |  Foto: Bruno Henrique/TV Tribuna-PE

A quinta-feira (19) começou logo cedo de forma triste para cerca de 20 famílias que residiam no Bloco E, Quadra 13, do Conjunto Habitacional Juscelino Kubitschek, localizado na 4ª Etapa de Rio Doce, em Olinda, no Grande Recife.

Isso porque oficiais de Justiça, policiais militares do Batalhão de Choque e funcionários da Defesa Civil do município cumpriram uma ordem judicial de despejo dessas famílias.

O oficial de Justiça José Roberto Araújo explicou que foi cumprida uma ordem judicial, emitida pela desembargadora Andrea Epaminondas Tenório de Brito, para “preservar as vidas dessas famílias, pois o prédio corre risco iminente de desabamento”.

Ele acrescentou que, logo no início da manhã, houve uma certa resistência de alguns moradores, mas depois ficou tudo “pacífico”.

Há cerca de oito meses, o espaço havia sido desocupado pelo mesmo motivo. No entanto, três meses depois, outras famílias ocuparam o local. Eles alegam que invadiram o prédio por não ter moradia no município.

É o caso de Huana Ribeiro, grávida de 8 meses e mãe de dois filhos. “Eu e meu marido estamos desempregados. Só recebemos um Bolsa-Família e, por isso, ocupamos um apartamento há alguns meses. O objetivo era morar num canto sem precisar pagar aluguel, luz e água. O dinheiro só seria para comer tentar comprar mais algo para o bebê que vai nascer. Mas, agora, não temos para onde ir”, lamentou.

Imagem ilustrativa da imagem Moradores de prédio de Olinda despejados na manhã desta quinta-feira
Mirela Nascimento de Souza disse que morava no apartamento 306 há 45 anos |  Foto: Bruno Henrique/TV Tribuna-PE

Já Mirela Nascimento de Souza disse que morava no apartamento 306 há 45 anos. “Minha mãe comprou esse apartamento pela antiga Cohab. Além de a minha vida estar toda aqui, não tinha saído do apartamento porque, até o momento, não recebi nenhuma indenização e nem o auxílio-moradia, como alguns receberam no prédio. A minha tia, que também mora aqui, também não recebeu. Foi triste acordar logo cedo com o Batalhão de Choque batendo na nossa porta”, desabafou.

NOTA DA PREFEITURA DE OLINDA

A Prefeitura de Olinda informou que é responsável pela questão de mudança dos moradores e oferta de abrigo. No entanto, segundo a prefeitura, os desabrigados rejeitaram o espaço oferecido pelo município, alegando que possuem casas de parentes para ficar.

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