Agora é Olinda que proíbe a venda e o uso de armas de gel na cidade
Depois que a cidade de Paulista proibiu a venda e o uso das armas de gel, a prefeitura de Olinda também decidiu reprimir a atividade
Escute essa reportagem
Menos de 24 horas depois da cidade de Paulista, na RMR, proibir a venda e o uso de armas de bala de gel, agora é a vez de Olinda reprimir o uso desse dispositivo que é visto como brinquedo por algumas pessoas mas que vem causando transtornos, ferimentos sérios e até, indiretamente, uma morte.
Por meio de um decreto, assinado na tarde desta quarta-feira (11), pelo prefeito de Olinda, Professor Lupércio, as armas de balas de gel devem deixar de ser utilizadas na cidade. O decreto 176/2024, determina que os estabelecimentos comerciais que continuarem vendendo essas armas podem ser advertidos, ter suspenso o alvará de funcionamento e ainda sofrer multas. Já quem for pego usando as armas terá o material apreendido. A exceção é a prática esportiva conhecida como paintball, que pode acontecer desde que em locais adequados e cumprindo normas de segurança.
CONSCIENTIZAÇÃO
A prefeitura de Olinda diz que a proibição também tem um foco de conscientização e orientação aos menores, assim como aos pais e responsáveis e inclui realização de palestras, visitação às escolas das redes pública e privada de ensino, fixação de cartazes e distribuição de cartilhas de orientação.
A prefeitura de Olinda alega que leveou em conta o crescimento expressivo no número de casos de acidentes e registros nos prontos-socorros, em decorrência de pessoas atingidas pelos projéteis em gel, capazes de ferir os olhos e outras partes do corpo. Segundo dados mais recentes, apenas nos últimos dez dias, foram registrados cerca de 150 incidentes, incluindo casos graves de lesões oculares. A chamada guerra de armas de gel virou uma espécie de febre na periferia de toda a Região Metropolitana, incluindo Olinda. As batalhas de balas de gel também preocupam pela natureza da cidade, que já vive o período de prévias, registrando muito público nas ruas da Cidade Alta durante os finais de semana.
Comentários