X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

O café virou ouro – e a xícara tá cheia de história

Coluna publicada no jornal A Tribuna, nas versões impressa e digital


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem O café virou ouro – e a xícara tá cheia de história
Bruno Faustino

Você piscou e o café disparou! O mercado começou 2025 daquele jeito: fervendo. O preço da saca bateu os dois mil reais. Isso mesmo, dois mil!

Se você achava que café era só uma bebida para começar bem o dia, pode repensar. Arábica ou conilon, tanto faz… o que importa, caro leitor, é que o grão que move o Brasil agora vale ouro! E eu te pergunto: já tomou seu café hoje? Se ainda não, sugiro que prepare uma xícara e venha comigo nessa história.

Porque entender o valor do café é entender a alma do nosso país. Aqui no Espírito Santo, tem cafezal que já viu cinco gerações trabalhando no mesmo pedaço de terra.

Em Caldeirão de São José, distrito de Santa Teresa, o João Galimberti e o Carlos Alberto Roldi Filho sabem bem disso. Cresceram no meio dos cafezais, ouvindo histórias de seus avós e pais sobre a lavoura. João me contou que, antigamente, o café era vendido por quem chegava primeiro com dinheiro na mão.

Hoje, com a ajuda da cooperativa, tudo mudou. O produtor tem mais segurança, acesso a informações do mercado e negocia melhor. Mas e esse preço nas alturas? Tem explicação!

Primeiro, o consumo de café só cresce. Nos últimos 20 anos, aumentou 37% entre os brasileiros. Isso significa que, em média, cada pessoa bebe quatro xícaras por dia. Multiplica isso pela população do país e você vai entender o tamanho dessa indústria. A produção mundial, por outro lado, enfrenta desafios.

O clima influencia diretamente a safra, e variações no mercado internacional também pesam. Quando há menos oferta e mais demanda, o preço sobe. E agora, com uma safra menor e estoques apertados, o valor disparou. E quem soube aproveitar essa onda? O cooperativismo!

Nos momentos bons e ruins, estar em uma cooperativa faz toda a diferença. Além de garantir apoio técnico, a venda coletiva fortalece os produtores.

O João e o Carlinhos me disseram que, se dependessem só do mercado aberto, não conseguiriam esse preço tão valorizado. Mas não é só de número que vive o café. Ele carrega história, identidade e muito trabalho. São mais de 300 mil fazendas no Brasil, espalhadas por 17 estados e 35 regiões produtoras. A cada xícara, a gente prova um pedaço do País.

E no Negócio Rural de hoje, vamos mostrar de perto essa alta histórica. Vai ter cafeicultor contando suas experiências, especialista analisando o mercado e, claro, aquele bate-papo que a gente adora.

Então, me conta: qual café você prefere? Arábica ou conilon? Se quiser, pode até me responder nas redes sociais (@programanegociorural). Mas, no fundo, o que importa mesmo é o sabor da tradição.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: