X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Trump barra Associated Press por agência não usar termo 'golfo da América'

Segundo a AP, a Casa Branca disse que a agência seria impedida de acompanhar um evento de Trump caso a mudança não fosse feita


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Trump barra Associated Press por agência não usar termo 'golfo da América'
Trump barra Associated Press por agência não usar termo 'golfo da América' |  Foto: Alex Brandon/Associated Press/Estadão Conteúdo

A equipe do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, barrou nesta terça-feira (11) o acesso da Associated Press a um evento com o presidente no Salão Oval da Casa Branca depois que a agência de notícias se recusou a alterar seu manual de Redação para se referir ao golfo do México como golfo da América.

Segundo a AP, a Casa Branca disse que a agência seria impedida de acompanhar um evento de Trump caso a mudança não fosse feita. Mais tarde, um jornalista da empresa foi impedido de entrar no Salão Oval para cobrir a assinatura de um decreto. A AP é uma das agências de notícias mais respeitadas do mundo, e seu manual de Redação é utilizado por uma série de veículos de língua inglesa.

Em nota, a agência de notícias chamou a decisão de alarmante e disse que ela tem o objetivo de "punir a AP por seu jornalismo independente". "Limitar nosso acesso ao Salão Oval com base no conteúdo de nossas reportagens não apenas limita gravemente o acesso da população a notícias independentes como também é uma clara violação da Primeira Emenda", afirmou a empresa. A primeira emenda da Constituição americana regula a liberdade de expressão.

No último dia 23, a AP havia dito que não se referiria ao golfo do México como golfo da América, apesar do decreto de Trump que alterou o nome do acidente geográfico. Para justificar a decisão, a agência afirmou que a medida do presidente americano "só tem autoridade dentro dos EUA". "O México, assim como outros países e órgãos internacionais, não reconheceram a mudança de nome."

"O golfo do México tem esse nome há mais de 400 anos", prosseguiu. "Como uma agência de notícias global que entrega conteúdo no mundo todo, a AP precisa se certificar de que lugares geográficos sejam facilmente reconhecidos por todas as pessoas."

Por outro lado, a agência disse que obedecerá o decreto de Trump que alterou o nome do monte Denali, no Alasca, para monte McKinley -ele se chamava assim até 2015, quando o então presidente Barack Obama resolveu reconhecer o nome dado pelos indígenas da região à montanha. Trump trouxe de volta o nome antigo, e a AP disse que alteraria seu manual de Redação para refletir a mudança, uma vez que o acidente geográfico se encontra dentro dos EUA.

Entre as empresas que passaram a reconhecer o novo nome dado por Trump ao golfo do México está o Google, que alterou a nomenclatura no Google Maps. O presidente também proclamou o dia 9 de fevereiro como o "dia do golfo da América".

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: