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Internacional

Líderes da Alemanha, Reino Unido e França reagem a envolvimento de Elon Musk na política local


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Os líderes da Alemanha, Reino Unido e França reagiram às declarações do bilionário Elon Musk sobre a política interna dos europeus e criticaram suas tentativas de interferir nos países. Musk, que insultou o chanceler alemão Olaf Scholz e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, foi criticado por espalhar mentiras e desinformações para causar crises.

O magnata também agendou uma conversa com a líder do partido de extrema direita alemão Alternativa para Alemanha (AfD, na sigla original), Alice Weidel, na rede social X, a qual é dono, a um mês das eleições parlamentares da Alemanha. A conversa foi vista como apoio dele ao AfD, um partido anti-imigrante e que defende a proibição do Islã na Europa.

Em entrevista publicada no sábado, Scholz, que foi chamado de louco e imbecil por Musk no início de novembro, disse que as declarações do bilionário são "erráticas" e que o seu apoio ao AfD é mais grave que os insultos pessoais. "Na Alemanha, tudo está acontecendo de acordo com a vontade dos cidadãos, e não de acordo com as declarações erráticas de um bilionário americano", disse.

O presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer se juntaram às críticas nesta segunda-feira, 6.

O premiê britânico, ex-chefe do Ministério Público, foi acusado por Elon Musk na semana passada de não agir contra um caso de exploração sexual na Inglaterra entre 1997 e 2013, que supostamente atingiu mais de 1,5 mil meninas. Nesta segunda, o bilionário voltou ao assunto no X. "Starmer ignorou repetidamente os apelos de um grande número de meninas e de seus pais, a fim de garantir a si mesmo apoio político. Starmer é absolutamente desprezível", escreveu.

Questionado sobre os ataques, Starmer defendeu a sua carreira como chefe do Ministério Público, dizendo que tinha reaberto casos e apresentado as primeiras acusações contra uma rede de exploração asiática. Sem citar diretamente Elon Musk, ele disse que as críticas "ultrapassaram uma linha" e tiveram "o veneno da extrema direita". "Aqueles que espalham mentiras e desinformação não estão interessados nas vítimas, mas em si próprios", disse Starmer.

Macron, por sua vez, referiu-se ao apoio do magnata ao partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) durante uma reunião com ministros. "Há dez anos, se nos tivessem dito que o dono de uma das maiores redes sociais do mundo apoiaria uma nova internacional reacionária e interviria diretamente nas eleições, mesmo na Alemanha, quem o teria imaginado?", disse.

Tentativa de influenciar a política

Nos primeiros dias de 2025, Elon Musk assumiu um papel central na política global por meio de dezenas de postagens rápidas e frequentemente inflamatórias para seus 210 milhões de seguidores no X. Ele pediu a libertação de um radical britânico de extrema direita, pediu ao Rei Charles III a dissolução do Parlamento britânico e confirmou a conversa com a líder do partido alemão AfD.

O magnata também fez comentários sobre o Canadá ao elogiar uma entrevista com Pierre Poilievre, um populista de direita que lidera o Partido Conservador do país.

No ano passado, Musk dominou a política dos EUA, usando sua vasta fortuna e sua plataforma no X para impulsionar Donald Trump e outros republicanos nas eleições de 2024. Após a vitória de Trump, ele foi anunciado como presidente do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA. Ele também se envolveu numa disputa no Brasil com o ministro Alexandre de Morais, do STF. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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