Falso médico é preso em flagrante após denúncias no Norte do Estado
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Um homem de 37 anos foi preso em flagrante, nesta quarta-feira (2), acusado de praticar ilegalmente a medicina e de associação criminosa, em Conceição da Barra, no Norte do Estado. Outras duas pessoas também foram autuadas em flagrante pelo segundo crime, mas vão responder em liberdade.
De acordo com a Polícia Civil, a prisão foi realizada pela equipe da Delegacia de Polícia do município, após receberem denúncias de possível exercício ilegal da profissão, ocorrida na associação dos pescadores de Conceição da Barra.
Segundo o titular da DP de Conceição da Barra, delegado Isaac Gagno, três pessoas foram conduzidas à delegacia, "após a observação de vários aparelhos oftalmológicos e a existência de um optometrista no local, que realizava, ilegalmente, consultas oftalmológicas, bem como existência de algumas receitas oftalmológicas, assinadas pelo indigitado optometrista", contou.
O homem de 37 anos foi autuado em flagrante por exercício ilegal da medicina e associação criminosa, dos artigos 282 e 288 do Código Penal, respectivamente, e foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Mateus.
Já os outros dois acusados, de 22 e 27 anos, foram autuados em flagrante por associação criminosa e foram liberados para responder em liberdade provisória, após o pagamento da fiança arbitrada pelo delegado de plantão.
"As investigações continuam e terão outros desdobramentos, como oitivas de testemunhas, requisições de documentos e possíveis buscas e apreensões. Destacamos a importância da denúncia feita pela comunidade. Caso tenha informações, a pessoa pode denunciar pelo Disque-Denúncia 181 ou pelo site disquedenuncia181.es.gov.br. Todas as informações fornecidas serão apuradas”, informou o delegado Isaac Gagno.
Por meio de nota, o Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES) afirmou que não chegou a receber denúncia sobre o caso, mas que o exercício ilegal da medicina é caso de polícia. "A população deve ficar atenta e sempre denunciar os casos à Polícia Civil", disse o órgão.
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