X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

São Paulo vê dívida explodir em mais de R$ 400 milhões em 4 anos de gestão Casares


Ouvir

Escute essa reportagem

O São Paulo atravessa momento delicado do ponto de vista financeiro. A dívida aumentou em mais de R$ 400 milhões nos quatro anos de gestão do presidente Júlio Casares, no cargo desde 2021. A diretoria deve apresentar um passivo total de R$ 968,2 milhões no balanço referente ao ano de 2024 que será divulgado neste mês, a maior cifra já registrada pelo clube.

Em 2024, o São Paulo fechou o ano com um impressionante déficit de R$ 289 milhões, em uma temporada marcada pelo título da Supercopa do Brasil diante do rival Palmeiras. O time caiu nas quartas de final da Libertadores, para o Botafogo, e Copa do Brasil, para o Atlético-MG, e encerrou o Brasileirão na sexta colocação.

Cabe ressaltar que o valor da dívida total a ser apresentada no balanço de 2024 já leva em consideração o abatimento de R$ 117,3 milhões, valor captado junto ao Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC). Caso contrário, o montante ultrapassa a marca de R$ 1bi.

O FIDC visa justamente a quitação de dívidas do clube com com bancos e instituições financeiras. Até 2023, o número mais do que dobrou em cinco anos, passando de R$ 107 milhões para R$ 226 mi.

Um caso peculiar é a dívida do São Paulo com Daniel Alves, que ficou 14 meses preso, mas foi absolvido da acusação de agressão sexual na Espanha. Com passagem discreta pelo clube, entre 2019 e 2021, e incomodado com o atraso no pagamento dos direitos de imagem, o atleta fez um acordo com a diretoria, em 2022, pela rescisão contratual. O valor acordado foi R$ 25 milhões, em 60 parcelas de R$ 400 mil.

O São Paulo não pode nem pensar em atrasar o pagamento da dívida. Em 2021, ainda antes de rescindir, Daniel Alves acionou a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por salários atrasados. Na época, o clube poderia perder pontos em caso de punição. Se o acordo não for cumprido, o processo pode ser reaberto. O jogador chegou a atuar em 18 partidas enquanto o processo corria.

Apesar do endividamento preocupante, cabe ressaltar que o São Paulo alcançou cifras recordes em receitas totais pelo terceiro ano consecutivo, arrecadando R$ 731 milhões em 2024.

Para conseguir aumentar as receitas e amenizar a situação das contas, o São Paulo está explorando cada vez mais o potencial comercial do MorumBis. O clube vendeu o naming rights do estádio para a Mondelez, conglomerado multinacional de alimentos dono de marcas de chocolate como Bis, Sonho de Valsa e Oreo, por R$ 90 milhões em um acordo por três temporadas. A diretoria também assinou um contrato com a produtora LiveNation, em 2024, para a realização de 20 shows até o fim deste ano.

A diretoria também engatilhado a renovação de contrato com Superbet, patrocinadora máster, até 2030, e prevê receber até R$ 678 milhões ao fim do contrato. O clube recebe anualmente R$ 78 milhões, valor que vai progredir até R$ 130 mi no último ano de acordo.

Júlio Casares assumiu o São Paulo em 2021, sucedendo Carlos Augusto de Barros e Silva, mais conhecido como Leco, com o discurso de austeridade. Ele foi reeleito no ano passado para novo mandato e vai comandar o clube até 2026.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: