X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Neymar, Lucas e Thiago Silva articularam movimento contra gramado sintético no Brasil


Ouvir

Escute essa reportagem

Neymar, Lucas Moura e Thiago Silva são as lideranças por trás do plano de proibir os gramados sintéticos nos jogos do Brasileirão. O Estadão apurou que foram os três jogadores experientes, com longas passagem pelo futebol europeu, os principais responsáveis pela articulação que resultou em uma campanha divulgada nesta terça-feira, 18, nas redes sociais para que as partidas não mais sejam disputados em pisos artificiais.

Os clubes com os quais a reportagem conversou dizem que o manifesto está limitado aos jogadores e partiu deles o desejo de tornar isso público. No entanto, outros dirigentes consultados creem que a ação teve a participação de cartolas que são historicamente contrários à grama sintética e já vêm há anos trabalhando pela proibição.

Gabigol, Memphis Depay, Rodrigo Garro, Yuri Alberto, Cássio, Dudu, Gerson, Philippe Coutinho, Alan Patrick fazem parte do movimento que coloca em xeque a qualidade do gramado artificial.

Imagem ilustrativa da imagem Neymar, Lucas e Thiago Silva articularam movimento contra gramado sintético no Brasil
Liderados por Neymar e Lucas, jogadores se unem contra gramado sintético no Brasil Foto: Tiago Queiroz/Estadão

“Objetivamente, com tamanho e representatividade que tem o nosso futebol, isso não deveria nem ser uma opção. A solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom, simples assim”, escreveram.

Sem citar lesões ou se aprofundar nas razões que levaram a protagonizar a campanha, intitulada “futebol é natural, não sintético”, os jogadores citam a necessidade de oferecer “qualidade para quem joga e assiste” e exigiram ser consultados. Os jogadores são

“Nas ligas mais respeitadas do mundo os jogadores são ouvidos e investimentos são feitos para assegurar a qualidade do gramado nos estádios”, dizem eles no comunicado, divulgado por cada um em seus perfis nas redes sociais.

Cruzeiro, Flamengo, São Paulo e Santos são alguns dos clubes que se articulam para discutir a proibição de jogos em estádios com gramados sintéticos no País. Eles esperam votar a medida no Conselho Técnico da Série A, ainda sem data marcada. Segundo a CBF, o conselho será realizado até o fim de fevereiro.

O plano é de que se aprovada a proibição, haverá um prazo de adaptação para os times que jogam em estádios com sintético. Na Série A, o Allianz Parque, do Palmeiras, e o Engenhão, do Botafogo, são estádios com piso artificial.

Todos são certificados pela Fifa, que realiza inspeções anuais nos estádios a fim de aferir que o campo siga os mesmos parâmetros de um de grama natural em perfeito estado, como enfatizou o Palmeiras.

“O clube respeita a opinião dos atletas que manifestaram preferência por campos de grama natural e considera urgente o debate sobre a qualidade dos gramados do futebol brasileiro; este problema, contudo, não será solucionado com críticas rasas e sem base científica”, defendeu-se o Palmeiras.

A Arena MRV está na iminência de inaugurar seu campo sintético e o Pacaembu, recentemente reinaugurado, também trocou a grama natural pela artificial.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: