X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Maguila deixa instituto de boxe para 250 alunos com a intenção de ajudar na inclusão social


Ouvir

Escute essa reportagem

José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, morto aos 66 anos nesta sexta-feira, não será lembrado apenas por seus feitos dentro do ringue de boxe. O sergipano de nascimento e paulistano de coração deixou um instituto, que tem a administração de Irani Pinheiro, sua mulher, desde 2003, no qual 250 pessoas desfrutam de aulas de boxe gratuitamente.

"A intenção principal é tirar essas crianças das ruas e evitar que se envolvam com coisas erradas", gostava de falar, orgulhoso de seu projeto. "Acho que já ajudei muita gente e vou continua ajudando."

O Instituto Adilson Maguila tem como foco o trabalho de inclusão social por meio do esporte de crianças e jovens da periferia da capital paulista. Desde de 2006, o projeto ocupa as dependências da Vila Olímpica Mário Covas, equipamento administrado pela Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo.

Com uma sala de 780 m², composta por um ringue e sacos de pancadas, o local recebe os alunos partir de dez anos de idade para aulas às terças e quintas, em quatro períodos (9h -10h, 10h -11h, 14h -15h e 15h -16h).

"Lamentamos o falecimento de um grande ídolo como o Maguila, mas por outro lado ele deixa um legado. O trabalho social do Instituto é incrível e a Secretaria de Esportes do Estado se orgulha de poder abrigar as aulas e oferecer esporte de qualidade a tantas pessoas", disse a secretaria de Esportes do Estado de São Paulo, coronel Helena Reis.

O projeto, que não tem o objetivo de revelar atletas promissores, já conta com uma conquista importante. Elhem Taynara, de 25 anos, coma 30 vitórias e em 2019 tornou-se a primeira mulher a vencer a Forja dos Campeões, tradicional torneio de boxe amador.

Já Vera Lúcia, de 73 anos, que treina boxe desde 2017, te uma história. "O boxe mudou tudo na minha vida, corpo e mente. Vou às aulas toda terça e quinta. Nesses dias, não há nada mais importante que a minha aula de boxe. Falto até a casamento se for preciso."

A Vila Olímpica Mário Covas fica na Rodovia Raposo Tavares - Km 19,5, Zona Oeste da capital. Para se inscrever nas aulas de boxe, basta comparecer ao equipamento às quintas, das 10h às 16h, portando documento com foto, atestado médico e, para o caso de estudantes, declaração escolar.

Maguila, que lutou boxe de 1983 a 2000, com 77 vitórias (61 nocautes), sete derrotas e um empate, foi campeão Sul-Americano, das Américas e chegou a segundo lugar no ranking do Conselho Mundial de Boxe.

Venceu luta épica diante do norte-americano James Quebra-Ossos Smith, em 1987, e foi derrota por Evander Holyfield (1989) e George Foreman (1990).

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: