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Esportes

João Fonseca vira, se vinga de argentino Navone e avança às semifinais do ATP de Buenos Aires


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Quase um ano depois de amargar uma dura virada nas quartas de final do Rio Open, João Fonseca teve reencontro com o argentino Mariano Navone na mesma fase de um torneio e deu o troco em maneira idêntica e de forma dramática após bela reação no set decisivo. Nesta sexta-feira, para chegar à inédita semifinal de um ATP, em Buenos Aires, o fenômeno brasileiro calou a torcida adversária ao ganhar pela terceira vez seguida de um representante local, parciais de 3/6, 6/4 e 7/5 em batalha de 2h48.

Depois de encarar apenas argentinos pelo caminho até então, o brasileiro agora terá pela frente, neste sábado, o sérvio Laslo Djere, campeão do Rio Open de 2019 e que derrubou nas quartas de final Thiago Wild, impedindo uma semifinal verde e amarela.

Depois de passar pelos também argentinos Tomás Etcheverry e Federico Coria com grandes vitórias, nas oitavas emplacando uma imponente virada, João Fonseca teve nas semifinais um rival ainda mais empolgado após somar seu grande resultado da carreira. Mariano Navone derrubou o dinamarquês Holger Hune, segundo favorito, em sets diretos, na quinta-feira.

Repetindo o jogo com Coria, o brasileiro iniciou a “revanche” nervoso e errando acima do comum, saindo em desvantagem de 3 a 0, com uma quebra. Somente no quarto game conseguiu anotar o primeiro ponto. Precisava, contudo, quebrar o forte serviço de Navone. Nada dava certo para o talentoso brasileiro, contudo, e ele mais uma vez desperdiçou o saque, deixando o rival com ampla vantagem de 5 a 1 para abrir 1 a 0 na partida.

Corajoso, como gosta de se definir, João Fonseca mostrou que não desistiria fácil de lutar pelo set e conseguiu, em sua primeira oportunidade, aproveitar o break point. Depois sacou bem para ressurgir na partida. A reação veio tarde e não foi suficiente após falhar em três chances de nova quebra. O argentino, já passando apertos, conseguiu escapar do perigo e fechar a parcial em 6 a 3.

Embalado pelo crescimento na reta final do primeiro set, João Fonseca começou melhor na parcial seguinte, confirmando o serviço em pontos diretos. Navone parecia inabalável e teve chance de virar para 2 a 1. O brasileiro se salvou e o equilíbrio deu tom à partida.

Com 2 a 2, a chuva interrompeu a partida e “ajudou” o argentino, que na volta abriu vantagem com a primeira quebra no set em bola fora de João Fonseca. A condição climática voltou a paralisar o jogo a seguir. Virou um jogo de serviços perdidos o retorno, com tenistas nervosos e o brasileiro buscando o empate em 4 a 4.

Navone desperdiçou dois saques para abrir dois pontos de vantagem no set e deu chances para João Fonseca novamente crescer no jogo e chegar à vantagem por 5 a 4, enfim confirmando o serviço após quatro quebras de ambos os lados. Com nova quebra, o brasileiro igualou a partida com 6 a 4.

O terceiro set seria um teste gigante para o psicológico dos tenistas. Manteria o embalo João Fonseca? Superaria o baque de perder uma parcial quase ganha Navone? A largada veio com mostras que o argentino não se abalou ao abrir logo 2 a 0 - quase deixa escapar um 40 a 0.

João Fonseca, em desvantagem, ainda via o oponente pressionar bastante seus serviços. Em contrapartida não conseguia fazer o mesmo com Navone, mais à vontade e mostrando que não desperdiçaria boa chance mais uma vez. A garra do brasileiro o mantinha na partida, apesar da desvantagem incômoda.

Firme na partida, Navone abriu 5 a 3, deixando o oponente sem margem para erros. O brasileiro foi ao serviço pressionado e permitiu um duplo match point com 15 a 40. Salvou ambos e conseguiu se manter vivo no embate ao fazer 5 a 4. O argentino, então, tinha a pressão de servir para fechar, sentiu e acabou quebrado. Em reação brilhante, João Fonseca virou e fechou em nova quebra, por 7 a 5.

BRASILEIROS NA SEMIFINAL DE DUPLAS

O Brasil teve o que comemorar nesta sexta-feira em Buenos Aires também nas duplas. Marcelo Melo e Rafael Matos comprovaram o favoritismo e superaram o português Francisco Cabral e o holandês Jean-Julien Rojer por 2 a 1, parciais de 6/4, 6/7 (3/7) e 10/8, em 1h52, para se garantirem nas semifinais.

Cabeças de chave 3, os brasileiros agora desafiam a torcida local e os argentinos Francisco Cerundolo e Tomas Martin Etcheverry por vaga na decisão.

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