Ex-mascote do Manchester City acusa Haaland de agressão em brincadeira antes de jogo; clube nega
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O atacante e craque do Manchester City, Erling Haaland, foi acusado de ter agredido, sem intenção, a mulher que trabalhava como Moonbeam, o mascote da equipe, antes de um jogo contra o Southampton em 2024. Segundo ela, o jogador teria a acertado na nuca em um momento de descontração e o caso teria sido ‘abafado’ tanto pela Premier League quanto pelo próprio City, que investigou o caso e inocentou o norueguês.
De acordo com o The Sun, da Inglaterra, o relato da vítima é de que ela teria sentido duas pancadas atrás do pescoço no momento em que o time posava para foto e um colega que estava próximo disse que foi Haaland, que ainda teria se apoiado nela. Ela diz que, posteriormente, sofreu com dor no pescoço e na cabeça e que foi sugerida pelo médico do clube a ir ao hospital.
A mulher relatou, ainda, que comunicou ao chefe de segurança do Manchester City sobre o ocorrido e que queria falar com o craque sobre, mas que foi respondida em tom de brincadeira. “Ao menos você pode dizer que Haaland te bateu”, teria dito o funcionário.
“Eu fiquei muito chateada, chorando e acho que fiquei em choque”, disse a mascote, segundo o The Sun, “Depois, eu percebi que ele veio para trás de mim, bateu na minha cabeça e depois se apoiou nela”, continuou, dizendo ainda que sofreu com dores no pescoço e vômitos. Uma tomografia, no entanto, não constatou lesões, de acordo com dados do hospital Salford Royal, onde foram realizados os exames.

Departamento médico do Manchester City negou que Haaland teria causado lesões
O chefe médico do Manchester City, Paul Keynon, iniciou a investigação do clube e, segundo a imprensa inglesa, confirmou que, revendo imagens de câmeras de segurança, Haaland não teve influência nos machucados e que a “agressão” teria pego de “raspão”. A mascote não gostou da conclusão e disse que houve uma tentativa de “encobrir o ocorrido”.
“Tenho certeza de que Erling teria se desculpado comigo se tivessem lhe dado a chance, mas eles só queriam varrer para debaixo do tapete”, expressou a mulher. Uma nota da investigação disse, ainda, que Haaland “sempre dá um toque gentil nas costas ou cabeça do mascote como reconhecimento”. A polícia de Manchester também foi acionada pela denunciante e a disse que o norueguês não agiu com malícia.
A mulher retornou aos trabalhos no clube pouco depois do ocorrido, mas não teve seu contrato renovado ao fim de dezembro, deixando o Manchester City. O atacante, por sua vez, ainda não se pronunciou sobre, mas não sofreu qualquer sanção.
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