Circuito de bodyboarding no ES terá disputa inédita entre mãe e filha

Neymara Carvalho competiu até os cinco meses de gravidez e vibra por poder dividir o amor pelo esporte com a filha

Jaider Miranda e Mariana Melo, do jornal A Tribuna | 17/04/2024, 16:00 16:00 h | Atualizado em 17/04/2024, 14:41

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/170000/372x236/Circuito-de-bodyboarding-no-ES-tera-disputa-inedit0017686600202404171441/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F170000%2FCircuito-de-bodyboarding-no-ES-tera-disputa-inedit0017686600202404171441.jpg%3Fxid%3D783390&xid=783390 600w, Neymara e Luna vão disputar juntas a categoria Profissional da etapa brasileira do Circuito Mundial de Bodyboarding Feminino

Ela está ligada ao bodyboarding desde a barriga da mãe. Aos 12 anos, começou a seguir os seus passos no esporte. E, agora em 2024, mãe e filha vivem uma nova experiência, a de serem adversárias.

Neymara Carvalho, de 48 anos, 15ª colocada no ranking mundial, e Luna Hardman, 18 anos, atual número dois do mundo, vão disputar juntas a categoria Profissional da etapa brasileira do Circuito Mundial de Bodyboarding Feminino, o ArcelorMittalWahine Bodyboarding Pro, a partir do dia 20 e até o dia 27, na praia de Jacaraípe, na Serra.

Pentacampeã mundial e com dez títulos brasileiros na carreira, Neymara competiu até os cinco meses de gravidez. Hoje, vibra muito a cada conquista da filha e não esconde que ainda está aprendendo a enxergar em Luna uma adversária.

“É um momento novo na minha carreira, porque já competi com todas as adversárias possíveis, mas uma mãe disputar com a própria filha, para mim está sendo lindo, maravilhosa experiência, mas ao mesmo tempo estou tendo de lidar com esse sentimento de mãe, protetora, acolhedora. E deixar todo esse papel de mãe de lado e focar na atleta”, afirma Neymara sobre a inédita experiência.

Edição mais inclusiva em Jacaraípe

Inclusão, superação, desafiando limites, no esporte e na vida. As atletas PCD do bodyboarding entram no mar, neste mês, na praia de Jacaraípe, em Serra, durante o Circuito Mundial de Bodyboarding Feminino, o ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro.

E a categoria PCD estará ainda mais inclusiva do que nos dois anos anteriores. Ao lado de mastectomizadas e amputadas, competirão, também, atletas com deficiência visual.

“O esporte é fundamentalmente um importante veículo de promoção da inclusão social de pessoas com deficiência. E quando o ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro abre as portas para a categoria PCD demonstra também o papel altruísta do evento, reconectando essas mulheres socialmente e esportivamente, por meio dos valores como a coragem, determinação, inspiração e igualdade”, explica o consultor da categoria PCD no evento, o professor Hudson Renato, técnico esportivo do Comitê Paralímpico Brasileiro - em atletismo e natação paralímpica.

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